Organização ofensiva
Existem equipas que preferem, por exemplo, a transição pensada e depois uma organização ofensiva mais apoiada em construção. Os Brancos foram, quase sempre, um exemplo. A opção pelo bloco baixo nasce, muitas vezes, da ideia de que para se pressionar alto é necessário subir obrigatoriamente o bloco. Não é assim com os Brancos. Porque a pressão alta não é a missão principal dos defesas, mas sim dos sectores mais subidos com André e J. Guilherme. E quando isso acontece o sector de baixo acompanha a pressão. O segredo é aguentar a distância entre-linhas que devem estar em homogeneidade. Os Brancos (jogo posicional perfeito) sofreu no entanto com isso em alguns lances quando não se esta atente a partida com a bola a bater entre a linha defensiva e o guardião Puma. Era o problema do espaço que aparecia nas costas da defesa durante os primeiros golos sofridos, por exemplo, numa confusão "é tua" - Loto, e "é minrha" - PUma . Porém os Brancos levaram uma vantagem substancialmente confortável na primeira 1/2 hora com goolos apontados por J.Guilherme (3), João (2) e Luis (1) e .... (1).
No geral da equipa Preta trata-se, porém, de face à dificuldade em ter a bola, não saber precaver melhor a sua perda, programando-a para que ela suceda o mais longe possível da sua área. com passe curtos mas principalmente longos. As transições rápidas e linhas mais desorganizadas sentenciarem o resultado negativo nos primeiros 25'. Em pólos diferentes, os Pretos apresentam-se sempre como sendo fortes na organização ofensiva (com largura e profundidade) mas, uma vez perdida a bola, defensivamente quase sempre incompletas.
Organização defensiva
No global, as equipas revelaram-se fortes nos encurtamentos (reduzir espaços ao adversário) mas muitas parecem recear que a opção pelo bloco-baixo implique assumir uma filosofia de jogo mais defensiva. É uma preocupação estética saudável, e até, tacticamente inteligente face a um resultado desfavorecido no inicio pela equipa Preta. Ou seja, a equipa Preta com Ismaiel, Flavio que ao subir o seu bloco, em vez de potenciar qualidades, expuseram debilidades perdendo na primeira meia-hora 7X4. Depois aumentaram o seu «espaço defensivo» de jogo com Rui (P)- emprestado, sobretudo nas costas da defesa. Isso obrigou a maior qualidade técnica de posse de bola do sua linha defensiva para a poder circular folgando Miguel para criar espaços de construção. Foi um problema para os Brancos, com a sua linha defensiva, mais exposta aos raides Pretos, que sentia mais as suas debilidades à medida que a bola se aproximava de Puma e deixando surgir um empate a 7 golos.....
No sistema, os Pretos mantiveram durante 30' um bloco-baixo assumindo uma defensiva impenetrável, em boa parte graças a exibição do grande regresso de Jorge o guardião. Por sua conta, defendeu 5 bolas num frente-a-frente com jogadores Brancos. Jejum total na ultima meia-hora até final da partida!
Transições
Principal impressão que fica da maioria das equipas Brancas e Pretas: Adaptam-se muito bem à realidade do jogo (isto é, preparam muito bem o «seu jogo e conhecem perfeitamente o seu adversário»), mas depois revelam dificuldade em se adaptar às suas mudanças (isto é, falham na reacção às «circunstâncias do jogo»). Não é fácil, claro, uma equipa variar de sistema de uma jornada para outra pelo que muitas vezes o problema coloca-se sobretudo no plano da falta de qualidade de passe como principal ameaça a essa instabilidade táctica. E por outra, reorganizar o seu jogo perante uma equipa "tansformada"!!
Evitar fazer passes de primeira instância (para o colega mais próximo) em bloco-baixo é uma regra (face à fraca qualidade de passe dominante) para evitar a situação de maior risco em que se pode cair: perder a bola no início da transição, ainda perto da área, sendo apanhada posicionalmente desequilibrada defensivamente, sendo o que aconteceu por ambas as partes. Esta interpretação conjunta do jogo espelha-se, sobretudo, nas transições. Ou melhor, na velocidade (e eficácia) em que elas se fazem de forma a encurtar os momentos de desequilíbrio que a passagem da organização ofensiva para a defensiva (e vice-versa) implica. Papel bem assumido foi o do Luis e João que sempre tentaram evitar transições defeituosas aplicados nos passes e eficazes no reposicionamento. Jejum (golos)para o Jorge (premiado) jejum (de golos) para o Luis e João (premiados) que mantiveram atacantes..... sem poder de resposta!!!!
Resultado final : 7X7 ; e sempre 1 ponto de vantagem para os Pretos
Pretos: Ismaiel, Flavio, Rui (P.), Miguel, Emanuel (substituto) Jorge (ausentes: Gabi, Rui, Zé Grande)
Brancos: J.Guilherme, André, João, Luis, Puma, Loto (ninguém)
INFO. IMPORTANTE:
Surgiu no balneário a possibilidade de jogarmos na próxima 5ª feira no Pinhal ( da quinta), uma vez que o Pavilhão esta encerrado no feriado (na 5ª feira seguinte também feriado!!- (pavilhão?)- para confirmar). Puma já contactou responsáveis já com marcação para as 19H00 em ponto. Favor divulgar entre o pessoal, confirmar presenças para viabilizar jogo.
Ausentes para a próxima 5ªfeira: Ruizinho (trabalhar), Ismaiel (terminar projecto....), J. Guilherme ( vai >União de Leiria acompanhar torneio do Eduardo)