4X5 sem camisolas definidas e equipas e... sem pontuação

É comum dizer-se que uma equipa constrói-se de trás para a frente. Uma ideia que, depois, com essa equipa retangulo de jogo, pode levar a um terrível equivoco. Porque, então, o que começa a construir desde trás é o...jogo. A linha de defesas é apenas uma espécie de chapéu táctico para o resto do quinteto. Nunca um pilar. Esse está no meio-campo, o sector onde se começa a pensar e construir o jogo desde posições recuadas, traçando, em posse, as coordenadas dos princípios de jogo da equipa. Numa visão mais ampla, essa ideia também pode ser aplicada aos centrais (ou pelo menos um deles).

Partindo de um 1 (João)x2(Rui P. e Flavio (emprestado)x1(Miguel) curto a defender e largo a atacar, com ligação entre sectores, deu solidez e poder de choque  para a saída de bola até aos médios ofensivos, onde pressionou equipa Preta (Vermelha ou Verde... já não sei bem !),  criou rupturas em espaços e temporizou/organizou . Na frente, Miguel é um 9 que se move sempre em função da equipa... mas que escandalosamente falhou grandes oportunidades no primeiro quarto de hora. Depois, desse tempo a equipa nunca voltou ao mesmo ritmo tendo no entanto contra a maré do jogo marcado a diferença pontual.

Em contrapartida os Pretos fizeram construção de...jogo desde trás. Quando não tinha linha de passe curto, jogava mais longo ou saia pelas faixas com  laterais Chico ou Gabi. A ideia de como sair a jogar tem de ser definida em função dos jogadores e dos riscos que se corre em cada jogo. Sair a jogar apoiado, com passes de primeira instância (isto é, para o colega mais próximo) pode tornar-se, se não se sair rápido, um excessivo expor ao risco, sobretudo frente a adversários que saibam logo pressionar alto. Gabi perito neste jogo de cintura viu-se muitas vezes em  auto-apuros num gesto técnico a mais!... A equipa reagiu e frente ao Quim soube trazer perigos flagrantes com só 5 concretizações.

De qualquer forma os Pretos tiveram essa sensibilidade. Jogou curto quando podia. Meteu mais profundidade quando necessário. O seu bom futebol viveu destas diferentes formas de olhar para o jogo. Em suma: saber modelar o...modelo de jogo às exigências do adversário, deixando-os com mais uma derrota por 5X4..

Novo modelo de equipas fez brilhar Vermelhos (futuros)

Em qualquer jogo, dentro de qualquer grande equipa, a ideia colectiva complementa-se, a cada jogada, pelo instinto individual. Existem, porém, jogadores que conseguem transformar um jogo inteiro num resumo de três minutos. Os acinzentados tem vários.
Quando na passada jornada falava-se neste novo modelo de equipas, que Vermelhos (futuros) era a equipa mais forte  em «ataque posicional», estava-se a falar de algo que está muito antes da dinâmica mas que, em campo, é o que dá o correto enquadramento para essa mesma dinâmica ser eficaz: os jogadores estarem nos sítios certos para manter a posse de bola fazendo-a avançar. A seguir, pressiona logo quando a perde para a recuperar. Também essa pressão (para ser eficaz) é feita a partir da organização. Nesse ponto, porém, a fórmula-Vermelha não foi forte, e até resultou melhor para Verdes (futuros) que souberam impor ritmo e posicionamento estratégico.

É natural, em qualquer jogo em que existe 2 suplentes, que os jogadores reivindiquem uma quota de protagonismo individual para um diferencial na tabela dos marcadores. A reciclagem táctica de ambas as equipas  levou a criar um quinteto sempre diferente, com níveis diferentes nas trocas de jogadores  e a consciência de que este jogo de treino  exigiu reflexão. 

Eis o dilema: a táctica ou o individual? Sem bola, não se podem querer muitas coisas num jogo. Adaptar os princípios de jogo habituais (com bola) a essa outra forma de vida (sem bola) é confrontar uma equipa com esse terrível choque futebolístico entre o «querer e poder». A ver vamos querer ver... quando falhar um elemento mais preponderante as equipas.

Por isso, dentro dessa «mutação inovadora», acreditamos que haja equilíbrio  em espaço temporal...

JOGO DESCALÇO SEM PONTUAÇÃO FINAL

O nosso futebol é um dos jogos mais complexos do futsalquinta, porque envolve tanto o conceito de posicionamento em campo quanto a capacidade de avaliação por parte dos Teams misturados e  da influência que um jogador pode exercer na partida.
Aliado ao fato de que muitas vezes os fatores objetivos deste jogo deve obrigar os jogadores a estarem equipados de forma rigorosa, pois Rui Padeiro decidiu  contribuir para tornar o assunto um dos mais polémicos deste jogo... jogar com calçado de montanhismo!... A favor dos Pretos, descalçados de jogadeiras.
A regra tem seus aspectos básicos previstos na lei número 11 das leis do futebol. No entanto, como acontece com as outras regras do jogo, a sua aplicação depende do conhecimento das práticas de arbitragem que se foram construindo ao longo da história deste desporte, numa espécie de "jurisprudência".

Fica para esta jornada amigável uma vantagem de 7X6 para Brancos que saíram sem pontos para a Classificação.

NB: Continuar a votar na Sondagem P,F.

PRETOS GANHARAM ATITUDE E VENCERAM

Para ganhar um jogo a atitude é uma qualidade espiritual antes que futebolística. É possível uma equipa  ganhar com o apoio dos seus colegas quando existe a comunhão. Mas não é possível um Team ganhar sem o apoio dos jogadores que facilitam frente a baliza adversária. Mais do que o 9X7 dos Pretos  o triunfo "escuro" foi o triunfo de um Team que reencontrou seu timming.   

 

Mais do que a imagem da festa do resultado final , foi o  sofrimento que infligiram aos Brancos adormecidos e incentivo que se viram quando o resultado era alcançado, mostraram, claramente, onde está o verdadeiro poder dentro de uma equipa de futebol.

Sem essa relação de jogadores, é impossível uma equipa  sobreviver. Os Pretos ganharam a primeira parte do jogo e não a largaram. Ganhou a segunda deixando Brancos a cabecear na parede defensiva escura.

 

Cansados? Rotinas? Desgaste? 

Em busca de nova motivação por parte dos acinzentados a vontade era discutir a renovação de camisolas ... mas sucedeu-se que as equipas deviam levar o mesmo caminho. Após votações de tudo o que se dizia e que se falava, o moderador da mesa Luis não teve a capacidade de gerir uma Assembleia agitada em volta de mini's. Mas chegou-se a conclusões de confusões... nas camisolas e nas equipas:

Se a raiz dos jogadores resgatados para titulares estiver na mesma lógica de relação, ganhou-se nova dinâmica em apenas um dia ou melhor uma noite. O mais visível será no retangulo de jogo ondulado nas próximas jornadas. Referimos que o voto das equipas não foi racional (sem direito a votos) mas levado ao "tiro cega" com papelinhos e uma saco do Continente. Porém, os mais importantes fatores da LOtaria é como em todas as lotarias nacional e internacionais o aparecimento de números aleatórios... com um potencial Vencedor que acertou em todos os dígitos. O mesmo aconteceu naquela noite com a constituição aleatória de dois grupos, contestados por uns como um   desequilíbrio anti-constitucional e para outros, uma forma justa e democrática. Fica a experiência de saber quem é o Vencedor:

 

Grupo A: Quim, João, Emanuel, Luis, Rui Padeiro, Miguel, Ruizinho

Grupo B: Zé Gde, Chico, Tó Zé, Gabi, J.Guilherme, Loto, Flavio