O CANTINHO FUTSAL

Futsalquinta é o Blog dos Futsalistas de Ançã onde o jogo da tua equipa pode virar notícia e ser debatido por todos. Aqui tu podes comentar os principais resultados dos jogos futsal que são disputados no Pavilhão de Ançã, e a actuação do teu Team.

Nós da Equipe Blog-Futsalista iremos pensar e escrever artigos, comentar e mediar debates sobre as principais noticias do nosso Futebol . Nada disto fará sentido sem a tua participação e os teus comentários, portanto, marca + golos, envia notícias para o nosso blog e faz as tuas jornadas da quinta-feira virarem notícia.

Tabela Classificativa --/01/2015

Posição

Equipa

P

J

V

E

D

G.M

G.S

Tendência

1

PRETOS

"Morcegos"


3


1


1



10

6

Positiva

2

VERDES

"Cobras"


0

1




1

6

10

Negativa

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

GUARDIÃO PERDEU 10x7 SEM RIVAL

É difícil tirar neste jogo quaisquer ilações, pelo que as equipas pareciam desequilibradas sem guardião Preto e com André limitado nos primeiros 10'. Ou melhor, o ponto onde as equipas incidiram: defender excessivamente no lado Preto no principio, e abrir demasiado do lado Branco. Como poderia ser o contrário se a equipa Branca tinha Quim na baliza e as costas quentes!  Pois, bem mal porque nesta jornada só o único verdadeiro guardião (Quim) em campo tinha vontade de ganhar ao inverso dos colegas de equipa. 

Faltou, porém, outros momentos de jogo. Pretos na transição ofensiva e no contra-ataque. Foi na capacidade de  ativar os Pretos,  deixando Brancos sufocados pelo peso excessivo da má organização defensiva, que reside a superior astúcia estratégica dos Pretos que, face à evidente diferença de forças, teve nela a principal arma ofensiva.

Distinguiu-se três fases no decorrer do jogo: superioridade Preta, empate no resultado 5X5 e finalização superarada dos Pretos. A mais importante foi a finalização quando Gabi rasgou músculo... e a tentativa da recuperação apática dos Brancos. Mas quanto mais rápida a bola era expulsa para campo Preto, melhor saia o contra-ataque para chegar ao 10X7 final.
 
Por isso, nunca crítica-se uma equipa "pequena"- sem guardião- por defender demais, mas podemos criticá-la (+) por  conseguir lançar o contra-ataque. Todas as equipas o usam, mas enquanto para os grandes é uma arma ter um guardião, para os pequenos é quase toda a estratégia com bola. Sem ela, resta…defender.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Brancos 7X6 Pretos e defesas debilitadas

Sem grande ruído, os Brancos reiniciaram o seu processo de (re)construção pelo sector mais sensível ao risco: o ataque deixando uma defesa frágil. Uma linha de 3  nova. O processo é idêntico, mas, na ala, Gabi recua muito menos que Tó Zé. O central João do seu lado fica, por isso, mais posicional quando não se aventura a frente sem deixar substituto. Pois, no alinhamento defensivo, há um jogador que está a surpreender pela sua solidez posicional: Bruno quando não esta pressionado. Em jogos renhidos, andava muitas vezes pela lateral direita e parecia algo precipitado de trás para a frente sem poder de recuperação. Agora, surge com personalidade e simplicidade de processos nestes jogos aparentemente mais equilibrados.
É, claramente, a primeira pedra sólida da construção dos Brancos. Na consciência dessa base ofensiva , está a raiz de uma equipa que se perdeu a muito tempo e que fez agora essencialmente transições rápidas  nesta jornada porque as características dos jogadores (entre Gabi, Tó Zé, J.Guilherme, João, Bruno) foi rápida. Gabi que tinha tirado as maiores criticas na passada jornada redimiu-se a um jogo simples e transições rápidas e não  abusivas. Os Brancos com 6 atletas, conseguiu folgar e entrar com cabeça... mas e na defesa terá faltado um cérebro???
 
Ao inverso da época passada, os Pretos tem um mau início embora estejam com poucos pontos do 1º.  A diferença, preocupante, é bem clara: a equipa este ano está a jogar muito menos. Não existem razões profundas, porque as ideias dos Pretos são basicamente as mesmas dentro do seu 2x1x2. A defesa, porém, sente o natural passar dos anos deixando André preocupado pela retaguarda. A ligação Luis-Loto/central-lateral no lado direito exige hoje mais rigor posicional (essencialmente Miguel juntar mais, para não se abrir espaço entre eles).
Na frente, perdeu o talento de André. Ruizinho dá mais agressividade, mas porque falta-lhe físico e passe... e cabeça :). Uma hipótese será descair Ismaiel para um flanco, pedindo-lhe que puxe jogo para dentro... mas tem que aparecer!  Porém, o meio-campo perde o médio com melhor chegada e remate. Luis tem de aparecer mais, mas já não é o mesmo jogador do ano atrás embora demonstrasse eficácia com um bom jogo de ancas nesta jornada.
 
Acabou por ser a garra táctica dos Brancos a vencerem os Pretos por 7X6 no período em que Quim era escuro e Zé Grande Claro.... pelo acinzentado Puma defendeu com pés .... e cabeça??
 
 
 

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

5X4 nasce da cabeça para os pès para Pretos sem contestação

Existem jogos que confundem conceitos mais básicos. Há, nas jornadas, a ideia que conciliar vários jogadores mais tecnicistas torna uma equipa demasiado leve na disputa do jogo. Não é pacifico dizer que o futebol nasce dos pés para a cabeça. Mas também não é dizer que nasce da cabeça para os pés. As duas perspectivas são verdade. O jogo tem os dois sentidos. O jogador também.

Vejamos a jornada passada os Brancos - Pretos e vejamos como o conceito da «quase grande equipa » pode fazer sentido. É a definição tentadora para encaixar a dissonância entre o talento dos Pretos sem jogadores "devastadores". O perfume técnico de todos eles hipnotiza. A face tecnicista, devotos da bola no pé, longe dos mais idolatrados conceitos de pressão, leva a desenvolver a teoria que todos juntos tornam o quinteto competitivamente leve e  intenso. As melhores equipas resultam do melhor cruzamento de estilos, mas a base do chamado «jogar bem» está num ponto mais claro: qualidade de decisão... por isso mesmo ficaram de parabéns Ruizinho na contenção, André em subida de forma, Luis a distribuir a forma/bola, Miguel em movimento e Flavio em explosão.

Nos Pretos o «problema» é que muitos jogadores decidem melhor do que outros não tanto porque executam  melhor mas porque pensam melhor. É o futebol a nascer nos pés com vários anos de experiência nas camadas "evolutivas". Vejam Tó Zé, e vejam um festival de técnica. João também trata bem a bola e foi dele que conseguiram atingir 4 golos.... de quem queria mais ganhar. Gabi, já foi jogador de excepção mas actualmente é um «circo de futebol». Finta como desliza os seus colegas de equipa. Finta demais, porque o físico não acompanha. A qualidade de decisão, momento do passe ou soltar a bola, escapa-lhe muitas vezes. Está em questão o difícil futebol que nasce na cabeça. É a natureza do jogador a sobrepor-se e a não conseguir recuperar o auge do seu futebol como já o tínhamos visto. Isto é, a sua característica mais forte a ganhar vida própria nos pés quando aparece uma ação "milagrosa" e infelizmente isoladora. Mas, perante um jogador que em cada cinco jogadas de um para um finta o defesa em uma, como pode a equipa encontrar um equilibrio posicional e inibir o seu adversario ? 

E, durante os jogos, o ideal seria agora treinar mais o que faz pior ou menos no jogo (conceito de passe) ou insistir para aperfeiçoar  o seu ponto técnico mais forte? Ficar só pelo primeiro caso seria quase obrigar o jogador a treinar os...erros. Trabalhar o segundo caso seria treinar a...qualidade. Para explorar um jogador (seu ponto forte em função da equipa) a solução, acredito, passa maioritariamente pela primeira opção num jogo simples e a medida que os encruzamentos aparecem a 2ª opção surge naturalmente.

Por isso, mesmo sem a chamada «intensidade de jogo», quando a bola vai ter aos pés de jogadores acinzentados, o bom futebol aparece com a naturalidade como respiram. Perguntarão como é possível sem pressão e muitas segundas bolas ganhas? Simples, através do futebol a nascer dos pés para a cabeça. Porque, o determinante é a intenção com que na dinâmica do jogo se resolvem os problemas que estão sempre a aparecer. E, por melhor que se pense, em posse de bola, a maior parte deles, resolve-se com os...pés.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

BRANCOS COM 3 PONTOS COM SENSIBILIDADE DIFERENTE

O que é mais difícil? Mexer na equipa para esta, apesar de em vantagem no marcador, recuperar o controlo de jogo que estava a fugir, ou fazer essas alterações quando se está desvantagem para virar o resultado? Dirão que ambas têm a sua dificuldade e depende de muitas circunstâncias, mas a verdade é que as duas exigem sensibilidades tácticas muito diferentes. Ambas, em semanas diferentes, passaram pelo último Pretos-Brancos a meio da segunda parte. Brancos no primeiro dilema, Pretos no segundo.

Confesso que imagino a primeiro caso como um maior desafio para a equipa. Procurar o golo tem um raciocínio mais lógico em termos de necessidade ofensiva. Ver a equipa a perder o controlo do jogo e ter de lhe mexer para o resgatar, quase procurando impor um jogo «sem balizas», exige meter o bisturi táctico com maior precisão. Existem casos em que tudo se resume a fechar a porta, reforçar coberturas defensivas, mas, em geral, no chamado futebol de top, o segredo está quase sempre no meio-campo. É o sector que melhor pode esconder a bola e decifrar os segredos tácticos da posse pela mera posse. É a arte de meter o jogo no congelador.

Por isso, quando este dilema invadiu a cabeça dos Pretos, a sua primeira reacção foi, claro, olhar para o meio-campo, deixando André na frente, Loto atrás, Luis no meio e Alexandre a cobrir os sectores. O desafio: mexer para lhe devolver intensidade e capacidade de posse, isto quando Alex joga e Ismaiel ausente. Uma cirurgia táctica que se traduziu em trocar um dos elementos desse duo (Ismaiel), o mais pressionante, por um outro (Ruizinho), mais "artístico" sem ritmo. O jogo necessitava, porém, de uma equação táctico-matemática mais complexa. A perda de intensidade do sector não nascia dentro dele mas sim de...outro sector: os alas do ataque tinham deixado de recuar. Uma descompensação de transição defensiva e ocupação do sector intermédio que, para resgatar o seu controlo, necessitava realmente de um novo médio mas sem perder o duo/trio de origem. É o «segredo do 2º médio» como arma de por gelo num jogo. Quando, do outro lado - Branco- , entrou em campo o «médio-avançado natural» (Tó Zé), metido pelo jogo que precisava virar o resultado, ele descobriu mais espaços do que em condições normais existiriam num jogo que estivesse congelado. O trio Branco atípico constituído por João no lugar de Gabi funcionou por impulsos temporais e resultou bem que mal num team condicionado. O pior que pode acontecer é esperar que um jogador se questione de quando é que estará em forma física?? Uma visão geral que a equipa tenta dar o "colo" a quem não aguenta mais. Pois, o jogador mais debilitado é aquele que agarra a bola num dos seus momentos (defensivos e ofensivos) e não funciona. Ações debilitadas em fases por vezes mais delicadas para a equipa... e que pode ser irreversível no resultado. Raramente, Gabi nasce por si só no campo porque necessita da sua equipa para se reencontrar com ele próprio!!
Miguel em "Branco" jogou e fez jogar em passes curtos e surpreendendo até seus colegas com passes longos. O seu "L" mais fraco reside no sector defensivo mas a sua colocação em zona travou nitidamente o adversário.

O campeonato vai ter muitas outras páginas tácticas para serem escritas até ao final. Os guardiões fizeram excelentes exibições mas Quim esta no limite das suas condições físicas defendendo ao extremo e podendo dar o "berro"  rapidamente.
A 3ª parte ganharam os que tiveram presentes nos anos da Raquel com excelentes cozinhados do "Loto" :) Parabéns Branca !!!... que demonstrou que quem é Branco.... ganha em todas as competições :)

NB: ainda não temos noticias de pavilhão !!! Pareceu-me que o pessoal não estava muito interessado no N10 (onde podíamos ter a 4ª as 21h00). Fica ao vosso critério.... e a semana já iniciou !!!!