O CANTINHO FUTSAL

Futsalquinta é o Blog dos Futsalistas de Ançã onde o jogo da tua equipa pode virar notícia e ser debatido por todos. Aqui tu podes comentar os principais resultados dos jogos futsal que são disputados no Pavilhão de Ançã, e a actuação do teu Team.

Nós da Equipe Blog-Futsalista iremos pensar e escrever artigos, comentar e mediar debates sobre as principais noticias do nosso Futebol . Nada disto fará sentido sem a tua participação e os teus comentários, portanto, marca + golos, envia notícias para o nosso blog e faz as tuas jornadas da quinta-feira virarem notícia.

Tabela Classificativa --/01/2015

Posição

Equipa

P

J

V

E

D

G.M

G.S

Tendência

1

PRETOS

"Morcegos"


3


1


1



10

6

Positiva

2

VERDES

"Cobras"


0

1




1

6

10

Negativa

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Acinzentados juntaram 9 golos e sofreram 1 em dois jogos, mas azia ficou

Dois jogos para decidir todo o torneio não foi o suficiente para passar a fase seguinte . A primeira tentação é pensar na decisão do jogo, mas o momento em que tal adquire maior carga emocional, dramática mesmo, é quando esse jogo decide ou não a passagem a fase seguinte. Os 2 últimos jogos juntou-se  9 golos, e sofremos 1. Duas derrotas e duas vitorias. Caiu a equipa de Cantanhede, a equipa que, em campo, durante esses 40 minutos de drama, demonstrou, claramente, mais medo. Terá sido também aquela com o adversário mais dificil....nós!   Bastava-mos ganhar com Cordinhã num jogo "vergonhoso". Perdemos. E começamos logo a perder os estribos - organização no 2º periodo. Perdemos a passagem as meias-finais.
 
Mas nada se resolve apenas no lado emocional. Esse medo tem transfer táctico e, em campo que também teve o nosso team, traduziu-se numa equipa volante de  movimentos  que espelhou-se ao cumprimento : a quase dogmática opção pelo inexistente duplo-pivot. Criticou-se a  mera questão posicional,  ao facto de dois jogadores ficarem quase sempre recuados e não serem antes os alas, em diagonais  ou um avançados.
 
Certo é, que antes de iniciarmos o nosso 3º jogo, alguns já colocavam em duvida os nossos valores futebolisticos perante 2 derrotas pesadissimas.  A mensagem de ordem foi Recuar para pegar no jogo e começar a construir desde posições trás. Ter uma dupla de bom pivot, João e Luis, e nesta dinâmica, fica um processo defensivo fiavel. Assim,   surgiu o ritmo do jogo cadenciado de trás para frente. Perdíamos bola e recuávamos logo a seguir. Chegou. Marcamos e ganhamos sempre !!!
 
Mais motivado, os acinzentados saíram, assim, do fosso da mediocridade equipa onde estava antes do último jogo com o Enxofães. Ganhou no sábado 3X0, jogando com grande classe defensiva. Com André limitado, a lançar o ataque e Miguel a comer o meio-campo com boa distribuição. Algo que nunca  tinha acontecido. Ao intervalo 0X0 e o EMocional a funcionar com o sistema reticular (vigilancia/atenção/ concentração), mesmo quando existia algumas ameaças. Como tinhas um modelo mais estático em termos tácticos e seguros, conseguimos acelerar o passo com subidas dos pivot a numerar mais o ataque.  Mantivemos os traços, mas com o tradicional duplo-pivot (João-LUis)  que seguraram melhor as rédeas do quinteto desde trás. Existiu esboçou de estratégia como por exemplo André ao entrar de inicio para trabalhar e cansar a defesa adversária. No banco, Tó Zé, lotto, J.Guilherme médios-avançados com qualidade para um projecto de jogo tão ambicioso deram muito a fazer logo que entraram para manter o mesmo ritmo, na mesma táctica e com as mesmas ambições ..... Ganhar aos adversários.
 
Contra o Cantanhede, no final, o abraço sentido, ainda no ring, de quem poderia ter facturado pelo menos 10 golos e com o amargo sabor de paragem forçada. Nos 2 jogos desse fim de semana estivemos bem diferentes e mostramos que éramos uma equipa sim... simpática... obvio... mas que daqui para frente  nunca mais iríamos cometer os mesmos erros.  
Durante boas horas no sábado  os jogadores permaneceram no Catito. A afeição é esta mesmo da equipa com copos, lágrimas e aplausos. Arrepiante. O futebol é mesmo enorme!

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Brancos atipicos ganham 6X4 a formação (completa) Preta

Os Pretos começaram muito bem a nova era-época, com rotinas rápidas e seguras, podendo nesta jornada alcançar os rivais, mas determinadamente em decomposição, com um jogo hesitante perdendo posicionamento no final. Os Brancos fizeram o caminho inverso ao longo deste jogo, entrando a sofrer e saindo a ganhar. 
 
No entanto algo ficou preocupante porque este jogo foi atípico nos Brancos. Em vez de ir construindo uma identidade com as suas bases, foi, pelo contrário, confundindo-a até hoje a equipa não saber verdadeiramente o que é comunicar para uma defesa imbatível.  Dificilmente, porém, seria de outra forma, após começarmos o jogo sem Tó Zé (ausente) e Bruno (ausente) e passarmos a ter um elemento Preto (Lotto).  Não se questiona a competência de nenhum. No entanto, sem substituto no banco, não tiveram o cuidado de não mexer muito nas bases de origem, entre João (comandante da defesa) e Lotto (auxilio)  que acabou por ser muitas vezes o ultimo homem. Por esta razão, iniciaram de forma empírica  que  teve em linhas separadas João, José Guilherme e Gabi e Lotto com poucos pontos de contacto.
 
A ideia que dá é que na gestão e comunicação com o grupo (jogador-jogadores (Brancos mas também Pretos no final)) a passagem da primeira parte para uma segunda parte confunde todas as bases de relacionamento.  Parece que o cansaço acompanha o tempo e já não se fala para unir forças. Aconteceu com os Pretos a perderem na linha recta por 6X4, e aos Brancos salvos pelo o guardião Quim que fez a diferença no resultado. Tendencialmente, verifica-se ultimamente linha médio defensivas a colarem-se as linhas ofensivas (nas segundas partes dos jogos) sem resgate possível num cenário de contra ataque. Será pressing, precipitação, desconcentração ou falta de físico?... ou até poderá ser um pouco de tudo!

Chamamos a atenção aos acinzentados que os mesmos golos sofridos contra Enxofães foram sofrido nesta jornada passada... com os mesmos erros temporais. Temos de resgatar esse diálogo perdido, mas as coisas não funcionam assim, como se os factores de comunicação fossem um interruptor que se liga e desliga. O contacto entre as linhas devem estar sempre presente com a liderança de 1 ou outro jogador em campo, unindo a equipa como um quintento atrás da linha da bola porque até temos jogadores com larga experiência e facilidade em liderar os colegas. 
 
Ausentes: Tó Zé (?), Ismaiel (?), Bruno (trabalhar)
Lesionado: André

Próximo encontro será no próximo sábado dia 28/05/11 ás 17h15 para um jogo as 18h00 na Cordinhã. Contamos com todos !! Jantar a seguir ao jogo no Catito (-Ançã) para vermos final da Liga dos Campeões. Confirmar com Lotto.
 

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Resultado pesado num verdadeiro jogo de futebol - Enxofães 7X2 Acinzentados

Acinzentados  e Enxofães entraram em campo, na Cordinhã, para decidir quem passaria para a fase seguinte. Sem derrotas Enxofães em seus domínios, a equipe acinzentada precisava de esta vitoria para garantir no próximo jogo sua classificação.

A equipe do Enxofães começou o jogo á espera do de uma equipa imatura, já que o resultado de 2 x 5 da equipa acinzentada do passado domingo lhe dava índice de fraqueza. Os acinzentados começaram bem a imagem do jogo passado, ainda conseguindo marcar o primeiro golo por Miguel num passe milimetrado de Luis.  O Enxofães reagiu e marcou de seguida num ângulo aparentemente cego pelo nº 11. Acinzentados em colocações judiciosas em campo fizerem ainda tremer as redes do adversário com remate de J.Guilherme a queima roupa. De seguida acinzentados conseguiram ameaçar por 3 vezes nitidamente o adversário, abusando nos erros de  finalização de J.Guilherme por 2 vezes (e escandalosamente sozinho) e na movimentação da bola podendo ter possibilitado um resultado mais confortável com 2 ou 3 golos de diferença.   Acinzentados chegavam com mais perigo, principalmente com lances de perigo e boa movimentação, que incomodava muito a defesa do team visitante.

A única chance do Enxofães no primeiro tempo foi 3 raides e 2 golos marcados antes do tempo alcançando o 3X2, quando nº 11 tocou para o 7 dentro da área nas costas de um acinzentado. O goleiro "11" saiu  atacante marcou e deu a marcar. Fora isso foi um jogo tactico para quem trabalhou para alcançar este resultado, colocando a prova o sentido de colocação e de concentração das duas equipas.

Após o descanso o Enxofães permaneceu melhor e até ampliou com táctica "mantida" da primeira parte, só com a variante de deixar o nº11 isolado a frente. André cobrou nº11 que escapou a desmarcação para finalizar por debaixo do corpo de Quim.  O Enxofães voltou recuado demais para o segundo tempo o que deu aos acinzentados mais espaço para jogar para frente, mesmo que ainda errasse bastante na finalização. Acinzentados a procura do golo em pressão alta, deixava fosso grande até ao ultimo homem. Logo a defesa estruturada e impermeável do Enxofães (por definição estratégica) aproveitavam tais espaços para contre ataques, não fosse ainda as 3 defesas de Quim. O team Enxofães  jogava no campo de defesa, esperando acinzentados na sua pequena área, algo arriscado mas que deu na mouche. Conseguiram desequilibrar team acinzentado fora das suas linhas e alterar sua forma de jogar.

Os acinzentados continuavam com seus erros sucessivos e em  bolas perdidas no ataque saia o contre ataque do enxofães através do nº11. Defesas deram ótimo passes para Nº11 nas costas da defesa do team acinzentado, em espaços vazios, deixando aparecer sempre um Enxofã. Jogadas previsíveis ? Não, por mérito de uma movimentação atípica.

E aos 15 minutos da segunda parte veio o castigo. Enxofães fazem  jogada pela sua defesa  e tocou para outro jogador que a saída da área de Quim tocou no canto da baliza, alargando para um resultado penoso. Após os golos Acinzentados passaram momentos melhores no jogo, buscando a virada, mas com o passar do tempo o jogo tornou-se desequilibrado no resultado, e foi assim até o final do tempo regulamentar. Ao faltar 1'minuto para o final da partida, nº11 enxofães larga J.Guilherme que arriscou antecipação, e deixou Quim em apuros para sofrerem 7 x 2 no resultado agregado, e a grande desilusão neste torneio.


O conceito da estruturação do espaço bem definido e a boa compreensão das inter-relações fez diferença 

Desenvolver conteúdos  ou tácticas durante o processo do torneio torna-se importante não somente por parecer “pedagogicamente correto” ao olhos de todos, mas por estar fortemente ligado à qualidade do trabalho /treino e aos resultados obtidos. Compreender essa ideia derruba qualquer boas intenções de fazer boa figura.  Para equipes como os Enxofães e valores acrescidos dos seus jogadores, a sua sustentação defensiva permitiu evolução e progressão dos seus jogadores ao longo da partida.
O conceito da estruturação do espaço em função da posição da bola (marcação zonal), de fechar os espaços como equipe  e as possibilidades de interações posicionais que surgem a partir daí, criando variações no desenho do meio de campo para frente permitiu à equipe  criar a necessidade que o jogo exige. A proposta acinzentada de pressionar atrás da linha  da bola (ou meio campo)  apresentou nos 2 passados jogos, linhas de marcação (pressionando em zona) bem ajustadas. Aconteceu sempre nos primeiros 15 " com recuperação rápida da posse da bola, dando pouco tempo ao adversário para tomar decisões. Acinzentados com o mesmo quadro "tactico" dos 2 ultimos adversarios sempre fizeram a diferença com a pratica do seu bom futebol. 
Porém, os ajustes estruturais (no espaço) que aconteceram (no final da 1ªparte do 1º jogo, e implementado nas 2ª partes)   para gerar mudanças nas interações, porque acinzentados eram ultrapassados por 1 golo de diferença, criou um novo padrão. A partir desse  padrão, o conceito de jogo era volante mas sem consistência em bloco zonal nem ofensivo, nem defensivo. Por mais, as inter-relações eram sufocadas pela pressão de marcar e linhas demasiadas afastadas para inter-ajuda. 
Os valores dos acinzentados não estão em causa por saberem sair sempre de cabeça erguida. Quem analisar (por fora) os 2 jogos perdidos  e 2 vezes 5 golos nas segundas partes pode pensar que somos principiantes... mas não somos apenas Amigos um pouco desorganizados em situação de Stress.
É óbvio que poderá surgir a discussão sobre pressão e pressing em detrimento da 1ª estruturação do espaço falado. Como os conceitos sobre essa discussão são variados, desta vez a culpa não foi do treinador!
Nota:Arbitragem neste torneio esta de parabéns!






sexta-feira, 20 de maio de 2011

NOVA SAUDE DOS PRETOS METERAM ABAIXO BRANCOS EM APATIA FISICA POR 4x2

Duas equipas e um Challenge para o fim de semana para a 2ª ronda do torneio da Cordinhã. 
Nos balneários todos ouvimos criticas construtivas no sentido de remediar a tabela do torneio. Dos acinzentados chegamos ao compromisso de não mexer nas equipas (Pretas-Brancas). Sistemas tácticos habituais, nenhuma estratégia em especial, estudada para Domingo. Apenas, no quinteto Branco, a ausência do Bruno. Não é pouco. É verdade porque ocupa seu lugar junto de João (em recuperação), e fez um grande golo na passada jornada. Nesta 5ª sentiu-se a sua falta quando faz falta para colocar em ebulição a melhor máquina de futebol de qualquer equipa. Tó Zé é o médio-avançado que melhor recuava para a zona dos defesas, que em conexão com Gabi e, triangulação com J.Guilherme nunca funcionou. Limitação física de Gabi , regressa depois de um jogo de 4ª, sem conexões possíveis com Tó Zé em apatia futebolística (ressaca???) e Ruizinho em dia Não.

No entanto o resultado 1X1 ficou intacto  ao longo dos 25'com movimentações interessantes mas maior desgaste da equipa Branca.
 
A inversão do cenário no segundo tempo, nasceu antes no recuo Branco (instinto primário da equipa que sabendo-se mais fraca quando não acompanha as ofensivas) e da maior velocidade Preta em todos os seus processos de construção e criação atacante. Na defesa, Branca, o golo Preto, provou a teoria de uma equipa demasiada recuada sofre sempre.  O sector já não pode subir tanto (posicionar-se tão adiantado) sob pena de não apanhar as bolas (e adversários) que surjam nos espaços vazios nas suas costas. Do outro lado do campo, os olhos de Zé Grande fixos no jogadores  deixou entrar bolas na baliza sem reação. Com a mobilidade de Luis, tornou-se Ismaiel mais móvel, mesmo em espaços curtos. O objectivo é sempre tentar adivinhar onde a bola vai cair para escolher a melhor posição para detonar o remate com o seu pé direito. Os golos foram  momentos de encontro entre a bola e o não pensamento de Zé Grande.
Se os Pretos voltaram a jogar bem pela velocidade, o Pretos voltaram a ganhar bem pelo controlo. É outra forma de jogar bem. O segredo está sempre na ocupação do meio-campo e seus espaços, com ou sem bola (entendendo-se este ultimo momento como fase de pensar a recuperação imediata da bola).  Foi o que sucedeu no Quinteto Preto. Ismaiel e Miguel (avançados/alas ) e  Luis e Lotto ou André (médios para desenhar uma variante). E os golos da vitória surgiram, perto do fim,  construído pelos médios que entraram e surgiram fora da área como dois..avançados. Estranha transformação que, no rectangulo de jogo, é a melhor forma de interpretar o mapa táctico de qualquer jogo.
 
O duelo Brancos-Pretos continua, à distância, no Pavilhão Ançãnense. Com a fogueira acesa do Torneio, tentando no próximo Domingo colocar o laranjas numa nova Mecânica, chamada ainda por outros, "Mecânica Laranja".
O manual de sobrevivência no Torneio terá que ter o GPS perfeitamente actualizado. Contamos com Ajuda (não da Catarina nem da Amália :)) mas repito de 3 cabeças pensadoras!!

ATITUDE - CONCENTRAÇÃO - RESISTÊNCIA - FÍSICO - INTELIGÊNCIA - ORIENTAÇÃO -
Encontro em Ançã no próximo Domingo as 18h15 em frente  casa do Ruizinho

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Acinzentados sem identidade de jogo perdeu 5X2 contre um Cordinhã inteligente

O Quinteto acinzentado ou melhor alaranjado no passado domingo 15 de Maio estreou seu novo equipamento frente a equipa do Cordinhã, no campo do Cordinhã. 
 
O Técnico principal esteve pouco feliz na actuação dos seus comandados. Lembramos que tinha sido delineado um esboço de estratégia e apresentado 3 Técnicos (Loto, Luis, João) para comandar a equipa e que ninguém assumiu tal responsabilidade descartando para Gabi a responsabilidade máxima.
 
A equipa delineada antecipadamente (5ª feira) com J.Guilherme, Miguel, Luis, André e Quim começaram a  jogar, e jogar bem  respeitando o quadriculo táctico do rectângulo de jogo, colocando  por quatro ou cinco boas ideias de jogo estendidas pelos seus diferentes dois sectores: defesa/Meio-campo e ataque. Uma equipa estudada antecipadamente para entrar com saídas pré-estudadas à fins....
 
Mas.... abordando de outra forma o desgaste moral podemos falar da questão física ou a motivação  que são conceitos, por si só, vazios. No jogo, tudo isso tem um transfer táctico-lógico. Ou seja, não estar em condições (atléticas) para dar a melhor dinâmica aos princípios de jogo ensaiados, não estar com os índices de concentração (mentais) para, a cada jogada, tomar a melhor opção. Tudo isto é táctico e foi dito muitas vezes mas sem sempre fazer eco. 
 
Quando um treinador /orientador sente a equipa física e mentalmente motivadora, tem de a adequar tacticamente a essas circunstâncias. Quase como lhe encontrar um "quinteto típico", "trio típico" ou "duo típico" (não mexer na distribuição dos jogadores, explorar mais o jogo posicional) para que, aos poucos, a equipa acinzentada volte a respirar. (Isto, aconteceu com o Cordinhã por exemplo).
 
Uma tese muito desenvolvida nos bastidores entre nós, foi divulgar  uma forma de jogar atípica  com substituições ritmadas no tempo (de 5 em 5 mn), que destruiu a dinâmica inicial. Cansa muito mais do que a forma de jogar, consequente no final do 2º periodo jogar sem 2 elementos "chaves" na equipa (por ter que efectuarmos sempre substituições). 
 
O jogo é inteligência
É uma falsa questão, pensarmos que os adversários eram mais fracos ou porque o campo era mais lento, ou ainda porque jogávamos a céu aberto. Nem o nosso jogo pode ter essa leitura tão simplista. Desde logo porque a táctica não é mais rápida ou mais lenta. A táctica é mais ou menos inteligente. E neste registo, fomos menos inteligentes do que o Cordinhã, que se manteve bem fechado atrás por ter poucos recursos ,e em contre ataques fez o seu papel, e bem. Com mérito Sim e com muita Sorte também, mas principalmente com inteligência!
Fomos atrás de um resultado com substituições "forçadas" no sentido em que todos deviam ter as mesmas oportunidades e nunca pensamos em constituir uma estratégia em relação aos nossos adversários... que tão bem por mal tinham 2 jogadores e o resto eram jogadeiras. Nunca fomos capazes de explorar o ponto fraco dos outros mas soubemos criar pontos fracos em nós!!
 
Como  jogar: 
Por exemplo, a maior posse e circulação de bola pode, desde logo, obrigar a um desgaste mental (concentração táctica) muito maior, pela necessidade de execução técnica e tomada de opções com bola permanente, do arriscar passes "a-maravilhados" que implicam esse maior impacto físico imediato (piques, correr mais), mas extingue mais depressa a jogada e a sua concentração nela (ex.quando perdemos a cabeça)  Assim aconteceu connosco quando ganhávamos por 1-0 e possibilidade em criar fosso com 2 excelentes jogadas e movimentações.  O esférico circulava com execução técnica e apareceram opções com bola, sendo que a seguir, fechávamos sempre atrás da linha da bola ou no nosso meio-campo para defender zonas.  Sem entrar no debate em torno de métodos de substituições, a grande base devia passar pela capacidade de saber manejar os diferentes ritmos de jogo no tempo acordado. Isto é, rotação de ritmos antes da rotatividade de jogadores!!
 
O que não fizemos:
São todos estes factores que, cruzados, desgastaram mais ou menos a nossa equipa. A única coisa que a podia salvar ou afundar era voltar a…táctica! A casa posicional que abrigava a equipa em sofrer menos golos na 2ª parte,  delimitando de novo cada espaço, cada jogador, durante os restantes 20 minutos ou mesmo 10 minutos.

De facto a questão agravou-se quando o problema se estendeu quando entramos na segunda parte , sem mais uma vez um referêncial quinteto. A dificuldade esteve em muitos vezes, a equipa não perceber os melhores locais e ritmos tácticos (básicos)  para activar o seu princípio de jogo.
 
 O que nunca pode ser feito
A coerência da nossa dinâmica não é um conceito absoluto mas nunca podíamos retirar na 1ª parte toda a equipa inicial (sem lá deixar 2 elementos) e ter deixar em campo por exemplo João (limitado), Loto (defesa baixa), Tó Zé (stress++) e Ruizinho (def. baixa). Ou seja, numa adaptação a futebol que só poderia acontecer tal cenário se estivéssemos a ganhar por 4-0. 
 
 Da teoria para a pratica
O (bom) treinador do Cordinhã foi  aquele que aproximou 2 dos seus jogadores  do seu máximo potencial. Não só no global, mas também em cada acção específica arrancando para ataques com 100 % de eficácia  (pois é uma ideia que também deve ser cruzada com as circunstâncias, as necessidades, de cada jogo).  Sofreram, Marcaram e sempre defenderem com um dueto que fez a diferença sem grandes opções no banco. O que queríamos colocar em teoria colocaram eles na pratica.
 
Em suma. Devemos compor sempre a defesa e ver o que o adversário exige. Montar o ataque sempre com ideias próprias, e avançar em espaços que o adversário perdeu. A chamada independência ofensiva traduz-se igualmente nalgumas iniciativas individuais e remates a baliza.... que infelizmente não se verificou em 40 minutos (André esteve paralisado, Tó Zé petrificado, Luís lento, e J.Guilherme desalinhado)  . 
Era uma vez, ...uma equipa descontraída que iniciou o jogo e acabou por correr atrás do resultado contraída, com um ego bem beliscado !!!!.... porque conhecemos os nossos valores e a nós todos!! 
Foi uma lição e as lições servem para aprendermos com os erros e corrigirmos o mais rápido possível!!

sexta-feira, 13 de maio de 2011

PRETOS COM 2 RITMOS E 2 DERROTAS CONSECUTIVAS - 6x5

Os Brancos perceberam sempre os melhores caminhos em cada 60 minuto para a sua estratégia.  Porém os Pretos  raramente detectaram as estradas mais indicadas para os seus jogadores. Ver aquele que é hoje o seu jogador mais perigoso (mais motivado e melhor fisicamente), André, a jogar  quando a equipa mais precisava de marcar para virar o jogo, colocado a mais de 8 metros da baliza adversária, foi o mais forte indício dessa falta de entendimento do que o seu jogo (a equipa) necessitava. É pacifico dizer que, em condições normais, a casa táctica ideal de André é hoje a de Trinco, mas no momento e nas circunstâncias em que jogo e equipa caíram nas ultimas jornadas, só o seu adiantamento para avançado-ponta de lança permitiria resgatar a sua melhor dinâmica táctica, recuperar a motivação e driblar a questão física. Sem esse elemento, o processo ofensivo da equipa (comprometido por lesões, Ismaiel, e quebras físicas, Luis) caiu num poço sem fundo até aparecer demasiado tarde um esboço de  jogo. Os remates fora da area nunca  surgiram, já sendo um sintoma. Foi em cima dessas bases que, com outra percepção das necessidades e capacidades actuais da sua equipa e transformações de jogadores (Tó Zé, Gabi) nas diversas posições, os Brancos montaram a sua estratégia. Sem ilusões de superioridade o trio, versus triângulo Gabi-Tó- Guilherme  revela grande potencial. Apenas com convicção da realidade sem João em campo nos inicios, Bruno preencheu a defesa com Quim de regresso. 
 
Ao mesmo tempo, surgia o trio em dueto, solo, de médios-ofensivos surpresas, rápidos e truculentos como  intrusos no campo Preto. Uma afirmação de maior personalidade estratégica. Quando os Pretos, a perderem apáticos, de jogo desta vez demasiado lento, quis reagir, tinha na cabeça o plano indicado, mas não tinha em campo as pernas para o fazer. Pior, nem sequer os tinha nas melhores posições.  Até que o Trio-maravilhoso foi desarticulado por uma susbtituição - João por Tó Zé. Neste cenário um jogador em recuperação/ensaio limita o sistema táctico  preso por uma corda no sector…defensivo.

Sem sombra de pecado, os Brancos com a serenidade cantada pelo Bruno no decorrer da partida  passeava no pavilhão Açãnense  numa altura em que já tinha o jogo…  quase ganho (6-4). Saiu da cantilena de Bruno um canhão vindo de outro mundo sem defesa possível. Era um jogo sem força para ganhar embora Pretos recuperaram por desleixe defensivo, e por mérito, deixando tremer as redes de Quim. Pretos que desta vez iniciaram em ritmo muito lento e acabaram por acelerar tarde demais!
 E, por isso,  uma equipa consegue qualidade  futebolística no decorrer do jogo.... mas relembramos sempre que nos acinzentados existe fase de depressão... e o resultado alterou-se sempre com diferença minima no final (6X5).
 
Próximo jogo já neste domingo 15 para disputar 1º jogo de torneio na Cordinhã.
Esperamos ambiente amigavel e um grupo cheio de motivação. Os "comandantes" - Orientadores serão , (de consenso no banco de substituições) o Loto (1), Luis (2)e João (3). Todos os outros serão piões numa táctica desenhada por eles :)
Encontro domingo as 18h15 em frente a casa do Ruizinho !!!..
 

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Pretos perdem 6x7 com a lingua de fora

Para os Brancos foi fácil atingir este nível de auto-controlo ganhando por 7x6.

Para os Pretos atingiu numa fase inicial momentos de vertigem ofensiva que quase se traduziam em excesso de velocidade futebolística. Luis, André, ruizinho, Miguel pareciam voar para a baliza em contre ataques por desalinhamento habitual da defesa Branca nos primeiros minutos do encontro. A dificuldade em gerir o ritmo de jogo condicionou, no entanto, a clareza do seu domínio de jogo nos momentos em que ele é mais evidente.

Frente a um quinteto Branco em permanente sacrifício táctico por ausência de Bruno e anteriormente de J.Guilherme, pouco organizado na sua área defensiva, o quinteto Preto acelerou demais os seus movimentos com bola. Em teoria, a estratégia podia ter sido demolidora. Noutras, perspectivas confundiu as suas próprias ideias, tal a dificuldade que tem em baixar o ritmo e continuar a…jogar bem. Sempre que o tentou fazer, ou, a partir do meio da primeira parte, foi forçado a fazer por razões físicas, e perdeu o controlo do jogo. Ou seja, os Pretos não conseguem jogar bem de forma mais…lenta. O seu bom futebol só conhece o ritmo acelerado. E sabemos nós, que nenhuma equipa aguenta 60 minutos num ritmo acelerado. Sempre que as rotações tácticas baixaram, a tenda de futebol Branco pegou no jogo e, através do método, jogou como um relógio sofrendo por vez golos infantis (ex. Mogli e Puma - livro da selva).

Chegados a esta fase da jornada, todos conhecem as características dos seus jogadores e adversários. Podem existir pequenas nuances de posicionamento ou de movimentação mas, existe ainda aqueles que conseguem fazer a diferença de um para um como foi o caso de Tó Zé. Um jogador que viveu isolado de tudo isto quando era Preto, mas, integrado neste novo cenário, é decisivo para a sua expressão e faz a diferença no resultado... porque marca golos e posicionalmente verifica-se grandes melhorias.

Antes dos jogos, porém, a questão física já se colocava (e continua a colocar) para as duas equipas: os Brancos. Ou seja, sabe-se como a equipa joga, a qualidade da sua ideia de jogo e jogadores, mas neste momento, duvida-se se será capaz de a colocar em prática devido a questões de limitação física. É uma duvida perturbante após regresso de J.Guilherme (sem ritmo) e a lesão de João no abdutor direito, falando ainda do "peso" de Bruno. Gabi em excelente ascensão futebolística jogou bem e distribui em tempo certo passes de Ouro, revelador de um outro espírito de jogo... técnico, rápido e eficaz. A questão reside em saber se Gabi e Tó Zé poderão ter mais liderança??... A equipa será reagir a saída forçada de uma pilar importante da equipa??

Nos Pretos, a questão física também esta na ordem do dia com ausência de Ismaiel e o baixo ritmo de Luis que não consegue impulsionar sua equipa para frente. Um jogador não pode viver acima da sua equipa, sem correr e fazer apenas correr os outros, dirão alguns. Noutro ponto da jornada, a força do colectivo Preto para, em momentos desacertados, perante o domínio adversário. Tentar controlar os espaços é algo de fundamental mas ninguém o preconiza por "cansaço" e/ou desacerto fisico-moral. Coloca-se a questão se conseguirão reduzir a desvantagem e impor um ritmo mais acertado até ao fim de uma partida.

Revela-se que nesta jornada, a bola que percorreu o rectângulo de jogo tinha características de "balão". Os remates a distancia lançados pelos Brancos incomodaram Zé Gde. Trajectórias desenhadas na atmosfera difíceis de julgar o ponto de queda só foram exploradas contra os Pretos. O remate canhoto teleguiado, levou a ideia Branca à sua máxima potência, deixando Gabi e Tó Zé experimentarem tal fenómeno. Na baliza contraria, Puma necessitou de um inteligente controlo de ritmos para superar dificuldades já conhecidas por todos e nunca foi incomodado com remates de longe... como também ,como mal, sabe fazer Isamaiel!

No quadro táctico verde, a máquina Branca juntou melhor as suas peças, isto é, colocou os seus jogadores impulsionado por João, num jogo partindo de trás para a frente, com médios ofensivo-defensivos, e triângulos Gabi-J.Guilhereme-Tó Zé, mais juntos. A bola passou, então, a aparecer com outra clareza no rectângulo Preto, por terra, e abriu a porta secreta para o golo. Se este quinteto Branco conseguir um superior ADN de cultura táctica (em triangulo) a sua dinâmica poderá ser demolidora. É a questão da personalidade homogeneizada apurada (=bom entendimento), dos olhares que se trocam durante o jogo, da forma como, nos momentos mais difíceis, sabem agarrar a bola e controlar os diferentes ritmos de jogo, conseguindo sempre crescer até ao minuto 60. O transfere do lado emocional para a vertente táctica. Mantendo sempre o pace-maker do quinteto com os batimentos táctico-cardiacos correctos. 

Brancos passam a frente.
Ausentes: Ismaiel (P), Flavio (B), Bruno (B)