O CANTINHO FUTSAL

Futsalquinta é o Blog dos Futsalistas de Ançã onde o jogo da tua equipa pode virar notícia e ser debatido por todos. Aqui tu podes comentar os principais resultados dos jogos futsal que são disputados no Pavilhão de Ançã, e a actuação do teu Team.

Nós da Equipe Blog-Futsalista iremos pensar e escrever artigos, comentar e mediar debates sobre as principais noticias do nosso Futebol . Nada disto fará sentido sem a tua participação e os teus comentários, portanto, marca + golos, envia notícias para o nosso blog e faz as tuas jornadas da quinta-feira virarem notícia.

Tabela Classificativa --/01/2015

Posição

Equipa

P

J

V

E

D

G.M

G.S

Tendência

1

PRETOS

"Morcegos"


3


1


1



10

6

Positiva

2

VERDES

"Cobras"


0

1




1

6

10

Negativa

domingo, 29 de março de 2015

Ançanenses Q.B. batem Campone por 6-2

Deixem-me começar pelos agradecimentos, porque o melhor deve vir sempre no inicio.

Quero agradecer ao Ricardo e ao Manuel (amigo do André) por nos terem ajudado a ter jogadores suficientes para este jogo.
Quero agradecer ao André e ao Chico por estarem sempre presentes em todos os jogos deste torneio.
Quero agradecer ao João porque mesmo estando em inferioridade física nunca virou a cara à luta e teve mesmo de jogar a segunda parte completa devido à lesão do Manuel.
Quero agradecer ao Puma por respeitar e compreender que joga menos que os outros, sem discutir e sempre com um sorriso na cara... além disso, parabéns pois hoje (29/3) faz 42 primaveras.
Quero agradecer ao Zé Abreu que é Grande e está sempre disposto a organizar os nossos eventos.
Quero agradecer ao Tó-Zé, que apesar de estar lesionado continua a dizer presente no banco de suplentes ajudando a moralizar quem anda a correr lá dentro.

Depois dos agradecimentos... vamos ao que se passou dentro das quatro linhas.

Acabou por ser um jogo sem grande história, tal foi a superioridade da equipa de Ançã. O Ançã começou a controlar o jogo desde inicio, trocando bem a bola entre os seus elementos e não foi com grande surpresa que se adiantou no marcador. Um mau alivio do GR contrário pôs a bola nos pés de Luis que avançou para a área, tirou o GR do caminho e fez o primeiro do jogo.
Este golo, em vez de estimular a equipa para ir à procura do segundo, acabou por adormece-la, dando oportunidade ao Campone de reagir e igualar a partida a um. No entanto, os Ançanenses voltaram à mó de cima, e a meio da primeira parte Chico fez uma incursão pela direita e com um remate potente fez o 2-1, acabando por fazer justiça ao que se ia passando no jogo.
Numa avaliação da primeira parte podemos dizer que foi um jogo de parada e resposta com o Ançã a atirar uma bola ao poste e a falhar duas oportunidades escandalosas por Luis e André e o Campone a atirar uma bola ao poste e a obrigar Ricardo a algumas intervenções mais dificeis.
Para a segunda parte o Ançã entrou mais organizado e rápidamente chegou ao 4-1, com golos de João e André, este marcado com aquela parte que define a maculinidade do homem... digamos que foi um golo do caralh....
A sensação de que o jogo estava controlado e a vitória era certa acabou por tirar competitividade ao jogo. A equipa de Ançã começou a falhar algumas oportunidades claras de golo, tentando adornar jogadas e principalmente falhando passes fáceis que poderiam dar transições rápidas para a baliza adversária.
Num ressalto dentro da área Ançanense o Campone faz o 4-2. Esta jogada acabou por acordar o quinteto Ançanense que aproveitando a melhor condição física e qualidade técnica dos seus jogadores foi para cima do adversário e conseguir marcar mais 2 golos por João e Chico, fixando o resultado final nuns indiscutíveis 6-2.
Após o apito final realizou-se a terceira parte e temos que deixar aqui uma palavra de agradecimento ao Zé Carlos e ás suas excelentes mão para a cozinha. A carne, as batatas fritas, a salada, o arroz doce e o vinho  frizante estavam ótimos. Para repetir, claro!
E assim continuam as andanças da equipa Ançanense por terras de Vila Verde, contabilizando neste momento duas vitórias e uma derrota. No outro jogo os Veteranos bateram o Vila Verde por 12-4.

sexta-feira, 27 de março de 2015

1º EMPATE 5X5 CONTRA COLETES EM MUTAÇÃO

Encontrar o sistema de jogo em que os jogadores se sintam melhor é o primeiro objectivo dos Pretos na construção duma equipa forte. Há casos, porém, que fogem à lógica. Os coletes é uma equipa que salta de sistema em sistema, imprevisível nos seus movimentos. Já os vimos com 7 jogadores, clássicos,  e com outros 2 ou 3 novos, sistema de três centrais, ou o tradicional com configurações diferentes, como foi ainda o caso nesta ultima jornada.
A chave para tal acontecer está nas características e potencialidades móveis dos jogadores, sobretudo médios-ofensivos e avançados que os coletes tentam procurar.
O jogo que o colocou como líder os Pretos sofreu, após quatro minutos, aludindo ao formato geométrico do meio-campo dos coletes. O mais sedutor desta “formação” é, porém, que ela está em permanente mutação e, durante o jogo, pode voltar ao tal “diamante”... empurrado por Jason mais uma vez.
Há jogadores fundamentais para essa maleabilidade e outros que passaram a ser essenciais depois de transformados como aconteceu como o guardião dos coletes - achado inicialmente de fraca potencialidade. 
Na clássica opção pela dupla atacante,André  e Maleiro moveram-se soltos por toda a frente de ataque, mas com a capacidade bífida que têm de jogar em profundidade (nas costas dos defesas em desmarcações) como em largura (buscando os flancos). Tanto podem, mantendo-se mais centralizados, desenhar a clássica dupla atacante, como um deles cair mais para a faixa, e, com até o Chico, extremo puro, encostado na outra, redesenhar quase outro sistema táctico.
No coração do meio-campo, o jogador-camaleão é Luis, que cresceu ao passar da ala para o centro ou sobre a meia-direita. Mais ofensivo, Miguel é quem  pegou na posição nº10 ou descai entre a faixa e a meia-esquerda e/ou direita. A outra opção, como médio puro na relação zonas interiores-faixas, é J. guilherme (que tentou substiuir André, fez com os vértices laterais, mas sobretudo com missão de pegar no jogo la fora ou melhor la para frente). Nessa altura, a mobilidade Preta é apoiado por Nando e ou Pedro, segundos-falsos meios - avançados, conforme a dinâmica adquirida pela jogada atacante. 
 
A referência que nunca mudam mas que também se reciclou posicionalmente foi Flavio que saiu lesionado. Perto dos 30 anos, já não pode ser o Nando “box-to-box” do passado. Lendo a sua visão de jogo e passe, Nando tornou-o no pivot da equipa, o “holding role”, como lhe chamam os ingleses, em tradução livre, o jogador que segura as rédeas da equipa pela ausência do capitão João desaparecido à 2 semanas.... É das definições mais felizes para esta posição/missão.
Mas ficou a ideologia de Nando em querer transformar o seu jogo num modelo de “equipa de posse” dentro do futebol, que acabou por se lesionar por inveja dos colegas já sofridos. 
Continuando com essa inspiração, Chico não deixou de fazer mutações. Agora, também procurava outras variantes, de sistemas e modelo, com, por vezes, um jogo “mais profundo”. Tudo em perante mutação, até no próprio decorrer do próprio jogo. Quim realizou um jogo em grande com exelente exibição. Nada pode fazer nos golos sofridos.
 Apesar do excelente trabalho dos Pretos a vencerem por 4 X1, isso só é possível com jogadores da casta desta equipa, a alma das transformações com a baliza sempre nos olhos. Tivemos a ganhar e até a levar outra questão.... podaríamos marcar mais ?? Existem outros valores (equipas) em sobrecarga, quando ainda Chico, André, J.G e Pedro ainda não descansaram do torneio de Vila Verde. No final o resultado ficou em 5 X5  bem saídos, e, porém, se jogadores Pretos marcasse 2 flagrantes, ainda no final, golos estávamos a frente. 
 
Para Sábado, necessitamos de jogadores. Pedro, J.G, Nando, Z. Gde e Flávio estão fora da convocatória. 
 

segunda-feira, 23 de março de 2015

EM 2 DIAS PRETOS ENCAIXARAM 17 GOLOS E MARCARAM 6

DIVERGENTES: JOGAR BEM E PERDER CONTRA COLETES
O Pretos podiam continuar a ganhar jogos passando sempre a ideia que, antes de vencer o adversário, vence as suas próprias limitações. Ou seja, lida com elas e modela uma forma de jogar que nunca ganhará um concurso de beleza mas torna a equipa competitiva (seja atrás da bola, seja atrás do adversário). Chico e Nando tem sido o oxigénio da defensiva escura desde trás mas contra os coletes nada podem fazer quando o meio-campo "pica - nica" la na frente. 
Estreou-se na frente Maleiro, Luis e Maleiro  no setor ofensivo, como espécies de interior-esquerdo-direito que deu mais ideias à equipa do que só jogar para pressionar e baixar linhas para recuperar. Junto da grande area, já os coletes percebiam que há também o pressionar mas principalmente defender para... Jogar. Bastou deixar pingar bolas na grande área e mudar a ordem das mesmas palavras.... para contra-atacar. 
Pretos ao vencer 3X1 , conseguiram como sempre o primeiro impacto emocional nos jogadores que as chicotadas criam. No contexto, alguns eram apologistas de manter o jogo atrás e fazer rolar a bola, enquanto outros, preferiam aproveitar no território para fugir à baliza adversária.  Até porque ao longo de 20 minutos a equipa Preta poderia ter marcado mais 2 ou 3 golos (... mas falhados).  Este lado emocional podia ter sido decisivo porque, no fundo, nem mudou quase nada na forma da equipa jogar a não ser não olhar para as suas próprias costas  (onde na realidade não existiria um avançado de grande área  para finalizar ou cabecear como nos jogos anteriores, sem Pedro (ausente), João-capitão e J.Guilherme limitado fisicamente.) (ou ainda baixar linhas....quando existia um défice evidente em vez de ....).
Custa-me escrever isto mas há lugares onde jogar bem não tem transfer estético. Tem transfer mental e de organização (aquela que os meios aos dispor possibilitam). Ser competitivo é isto. 
Perdemos Gabi com lesão para 3 semanas, jogamos tempo mais uma vez demais.... e os Outros estimulados por uma melhor organização defensiva, sem grandes oportunidades ganharam por 4X3.... em tempo de mais e mais e mais e mais descontos.

TORNEIO DE VILA VERDE :

TÁCTICA: Chico-Zé Gde X Flavio + J.Guilherme X André ( Pedro/ Maleiro 2): O clássico falso dos VETERANOS e o erro de Vila Verde
Olhando as equipas do torneio e na última jornada, os participantes representam quase sempre uma vila / aldeia para pratica de um futebol dito "veterano". Por isso, foi interessante ver o embate que travaram o Ançã, Vila Verde, São Joanense....em ultimas edições com resultados apertados.

jogador veterano da Distrital de Coimbra
Outra equipa dita de nome "VELHAS GUARDAS / VETERANOS" foi certamente um erro de casting por parte de Vila Verde. "VETERANOS"... de que zona geográfica ??... digo eu !! Com o passos naturalmente a mostrar um futebol curioso já não se joga da mesma forma e o campeonato não é CERTAMENTE o mesmo. Ver então o tal lado falso dos VETERANOS através da forma como chicotam  as equipas fecha portas a qualquer inspiração para um primeiro lugar em disputa de igual oportunidades. Numa estrutura desenhada para limpar todos e tudo por dentro com ou sem bola as transições ofensivas  enjaularam a nossa equipa na nossa  área.  Pois, se o golo não aparecia naturalmente fazíamos nós o prazer de auto-golear Zé Grande...impotente. Nas historia dos Pretos conseguimos marcar 5 auto-golos em desespero para tentar ganhar pelo menos uma taça virtual.
Tudo isto com marcação "a-zonal" que evidenciava mais a inteligência dos jogadores para além das virtudes e tiques técnicos de cada um. VETERANOS o tanas.... constituído por um grupo de antigos jogadores de futsal que nem sequer mostraram alguma vulnerabilidade e compaixão por adversários mais Fracos. Com Maleiro, Flavio (mais novos) e ...., cada vez mais estas variantes perdiam FRESCURA, rotinas de defesa, e de raciocínio.
Quando, na segunda parte os falsos VETERANOS meteram um guardião teoricamente mais gordo e baixo ( isto até porque o titular também era de um físico  de jogador de VETERANOS (?????)) os Ançãnenses  abertos para a frente conseguiram ainda resgatar alguns lances soltando  André ou Maleiro num tudo contra tudo...ou melhor contra nada!!  Já J.Guilherme saiu lesionado para desesperadamente ver a sua equipa sofrer. Voltar a jogar como sabíamos, de trás para a frente, ligando setores/linhas ainda tentamos criar oportunidades.... mas os nossos softwares e hardwares já estavam  desregulados e cheios. Até porque saber jogar futsal não era assim .... mas SIM como os ditos falsos VETERANOS  com outro tipo de softaware e hardware de experiências memorizadas.
Em lances de orgulho Chico ainda bisou com 2 morteiros mas não adiantou mais...., porque na maioria das vezes, um golo nosso valia por 2 ou 3 seguidos dos falsos VETERANOS. Puma ainda pisou o campo nos últimos 10 minutos para também ser crucificado... e Pedro desesperado sentia o que sentíamos....   
Esta derrota não teve nenhum  segredo sabendo que todas as equipas vão perder neste campeonato: é a equipa que melhor nos enganou(a todos não sei!!! ) ... Mas soube fazer. O que é um VETERANO... Não sabem, como jogam?? É incrível agora não saber !! 
 
Foi SIM senhor,  um jogo infeliz.... mas para os VETERANOS que devem ter descido de divisão ou então confundido com o Vila Verde da Figueira da Foz. 
De qualquer forma ninguém nos tira a vitoria que tivemos na 3ª parte em companhia dos nossos grandes amigos Tó Zé e Ruizinho. 
Só não esta o gajo que tirou a foto :)
Vitoria também para o Pedrito (do André), Miguelito (do Pedro), Tomasito (do J.G) e Grandes Benjamins João Tomás (do Ruizinho) e Tiago (do Zé Gde) que souberam vencer na 4ª parte.

segunda-feira, 16 de março de 2015

Ançãnenses riem da organização tactica por vencer 3X2 contra Vila Verde

O torneio começou a dizer verdades absolutas. Não há organização que o possa disfarçar. É, essencialmente, um problema de compromissos com os nossos jogadores. Na semana de preparação tínhamos conseguido 7 jogadores e apareceram efectivamente 7 sem esperar contar com J.Guilherme em ultima hora.  Existem, claro, estratégias que falham (equipamento, bolas, garrafas de agua, mala de primeiro socorros...), mas temos que ficar todos cientes que devemos levar este desafio até ao fim!
 
Este sábado voltaram a pisar o campo de Vila Verde : Zé Grande, Puma, Capitão, Chico, André, Gabi, Pedro e J.Guilherme a tornar isso evidente. A forma serena como encarou a equipa nesse encontro foi crucial... analisamos o inicio do principio:
Em campo ficaram duas equipas. Vila Verde com um dispositivo impressionante na hora do aquecimento... treino e jogo de treino continuou como se estivessem a preparar um onze inicial... pois quase dava para fazerem 3 equipas. Para cada 2 jogadores uma bola e uma também impressionante batedela de bolas ritmadas pelos passes de bolas ; coletes, um aquecimento individual ao guardião e uma bancada a encher do lado adversário. Todos os lances tácticos eram minuciosamente preparados desde dos cantos ao livres de bola parada...
 
Do lado Ançãnense, não se conseguia ver a bola a rolar de forma harmoniosa, com passes desajeitados ;  não conseguíamos ver a bola a tocar nas mãos do nosso guarda redes, mas até por vezes admitia-se que sim,  e logo depois a única bola que tínhamos saia do campo, em direcção a rede de fundo por detrás da baliza, ou na lateral onde também jogava com mais entusiasmo os pequenotes Tomás, Miguel e Pedro. Esse futebol parecia grande demais para caber num tabuleiro de xadrez táctico  que não estudamos e que se tornava quase evidente que tinhamso caido de para-quedas... quase envergonhados. 
Na verdade, ninguém sabia como os defrontar, ninguém sabia o que ia sair do seu corpo, e até porque na zona de aquecimento já sentíamos algum cansaço causado pela atraso do arbitro. Fartos de correr atrás de uma bola louca que não caia nos nossos pés e remates em piso escorregadio era dose. Na ausência de Quim, Zé Grande e Puma experimentavam a baliza mas sem ninguem saber quem iria assumir a responsabilidade....até que Zé Grande já tinha confessado que Puma iniciaria a partida. 
 
Em zona OFF, João-capitão levou a análise do jogo a J.Guilherme para uma perspectiva mais concreta... pois não podíamos cair apenas no génio, loucura, ou outras tantas expressões, com tantas cabeças. Ou seja, quando falamos foi uma questão de quebra-cabeça física (embora isso fosse a parte visível na equipa com apenas 2 suplentes) e falar de uma questão do sistema nervoso central (a parte invisível da mesma equipa, mas a mais decisiva) para tocar no ponto certo que, neste jogo, fazia o cérebro tático dos jogadores em movimento.
Entendemos entrar com jogadores de "referência" sem desapreciação ou outras conotações porque Gabi estava ainda a recuperar de uma gripe, Pedro a iniciar a sua carreira futebolística e  Puma com uma rotula emprestada.  A equipa não quis controlar o jogo a partir do controlo do resultado OxO para analisar os adversários. Os jogadores também  o perceberam. E  souberam interpretar sabendo que João ou Chico deviam estar sempre em campo, em pivô Central. A primeira substituição deixou-nos logo a sensação clara que a opção Gabi-Pedro não tinha sido a mais correcta saindo João e J.Guilherme.  Ficamos todos (dentro e fora do campo) concentrados a não perder as zonas de defesa e fechar as linhas de passe dos adversários...e muito bem! André bisou a marcar 2 golos ; marcamos em primeiro,...empate ; 2X1 para o adversário para novo empate. A precisar de dar a volta ao resultado, o Ançã jogaria muito melhor, a estratégia era diferente, e o sistema nervoso central também. Tão estranho como natural defendemos sempre muito bem atrás da linha da bola, no nosso campo para construir ou até contra-atacar.
 A conexão André-J.Guilherme, os movimentos/remates de Chico, os cruzamentos tensos de João para o centro, as arrancadas de Gabi e Pedro... entre outras jogadas resistiram sempre as contra-ofensivas de Vila Verde.  O Ançã resistiu cá em baixo com um potencial quantitativo limitado e foi a equipa que melhor fez da organização uma força para fazer crescer os seus jogadores libertados mentalmente. A defensiva foi forte com um Zé dos Grandes que segurou a baliza. Com naturalidade o golo da vitoria apareceu entre André e J.Guilherme que marcou o ponto final a essa partida.
 
A questão central é, porém, ver como é que a equipa vai reagir na próxima jornada, discutir tática faz se calhar cada vez menos sentido,  tal a forma como as individualidades se riem dela em campo e marcam a diferença quando sabemos analisar e interpretar o adversário. Para tal, o bloco defensivo recuado em campo é que fornece a melhor perspectiva para anular as jogadas dos adversários. 
 
Para finalizar é fundamental termos consciência da "ameaça ingénua" da arbitragem.  Qual é a ameaça e mentira desta realidade? A mais clássica, em ambos os casos: os jogadores nunca podem parar uma jogada enquanto não se houve o apito... podendo sacrificar a sua equipa de um lance isolado do adversário. A 5ª feira mandamos nós e ao sábado manda o arbitro !..

NO GRANDE FINAL O ARROZ DE CABIDELA E O ARROZ DOCE FOI BEM REGADO EM COMPANHIA DOS COLEGAS DE VILA VERDE QUE NÃO FICARAM AZIADOS.
 
Um obrigado especial ao Pimenta que nos recebeu com cortesia e grande amizade.

sexta-feira, 13 de março de 2015

A ousadia psicológica paga bem e deu resultado 4X5 para Coletes

Não foi preciso recuar tanto no tempo para ouvir o Jason, um dos heróis que pisou o terreno sagrado Ançãnense. Bastou alguns jogos para  recordar que a equipa de Coletes é empurrada por este homem - a ganhar recusando as derrotas. A ousadia psicológica esta agora instalada neste homem.
Desde de ontem, os Coletes voltaram a ganhar pela 2ª vez. O homem que tanto suplicou, embrulhou, e contagiou é, porém, o mesmo: Jason. Está, claro, bom tecnicista mas há coisas que nunca mudam no seu perfil comportamental. Assim, quando se vê a perder... a sua estratégia é de resolver lances dentro da grande área, procurando o mínimo contacto  e pôr pânico ou melhor confusão na defensiva Preta.
Só que há uma questão incompatível nos Pretos: pôr a equipa a ganhar devia ter um processo evolutivo e mais cognitivo-comportamental e racional mas no futebol tático atual têm perdido o sentido da responsabilidade. No decorrer destas jornadas, como é que se explica, por mais estranho que pareça uma espécie de perda de controlo que vai contagiando a cor Preta.
Relembramos como foi perturbante ver, na última jornada, quando, João-Capitão, "empurrado" pelo Jason levou a perder a cabeça, ou mais, a sua posição de Central em pleno jogo. Ontem, sucedeu novo confronto em pleno jogo, Jason vociferando de braços abertos, e Quim a responder perdendo a cabeça. Ao "ralenti" os restantes Coletes, impassíveis, sempre olharam para o desfecho de um  gesto no mínimo ambíguo (do Jason) não sentiram a necessidade de um aparato tão importante... e Quim quase a perder a posição de guardião. Para sair da frente ou melhor não ouvir mais, Pretos quase desistiram da via do jogo. Incrível. Outros lances poderiam até acender mais o ânimos quando se respondia por imitação a dois tipos de agressividade: Jason na comunicação e Ismaiel no confronto físico.  Chico foi ainda a ultima vitima em sofrer do contagio e da ousadia psicológica de Jason... e acabou por faturar mais um golo a equipa dos Coletes.
Em últimos instantes do jogo, num empate 4X4 já na passada hora de jogo,  o que se via já não era só um empate porque Pretos fomentaram que deveria existir a derrota num dos lados. Foi o desfecho mais natural para os Pretos a perderem, desterrado na frente e, atrás, os Coletes a aproveitar na direita (com triangulações Isamail-????) as costas do pseudo-lateral J.Guilherme. O golo apareceu  enquanto Pretos ainda chocados com eles (Jason, Ismail,...) abriam espaços. Para tornar tudo mais caótico, também Marco saiu do jogo lesionado e Luis fico "Coletado". O futebol destas jornada atipicas é coisa do passado. Sós ante o perigo "JASON e seus delirios", os atuais jogadores Pretos devem de novo se escrever com maiúsculas.
Pois a melhor resposta é o silencio e indiferença... e a bola a rebolar no sentido da baliza dos Coletes.

sexta-feira, 6 de março de 2015

Coletes em Busca de Rumo perde por 3X2

Os coletes demoram a arrancar a sua ideia de jogo. Eles não tem sabido  reinventá-lo mesmo com novos intérpretes que apareceram no relvado Ançãnense. Nesta jornada, porém, houve um problema maior do lado dos Pretos:  pior meio-campo a perder o melhor avançado (J.Guilherme:)) e um ala-defesa (Gabi). Dirão que já sucedeu no passado e agora com os regressados Nando e Pedro e Flávio voltam a ter a principal referência de equilíbrio no setor. É verdade, mas mais à frente houve outra carência que o oito e/ou sete sente muitas vezes: um clássico médio de segunda linha com qualidade (como era Luis com menos peso e não pode ser Pedro ou Miguel, como jogaram ontem). Neste momento  pareceu-nos mesmo ser ponto-chave: evitar que a equipa se parta taticamente em duas no meio-campo e que não aproveite, por isso, os momentos de recuperarão, e sofra tanto nos momentos de perda, sobretudo quando sucede no corredor central. Por isso, na busca dos equilíbrios vimos sempre  João-capitão (central num triângulo) mais útil com encruzamentos com o meio-campo do que perdido à frente, numa prestação para esquecer... de vez.
A evolução de Pedro para outras fazes de jogo foi certamente uma solução. Ou até mesmo uma necessidade, porque é o jogador com melhor porte fisico e de boa elevação para cabecear no sector grande area... quando era servido ...ou não!. Flavio manteve-se à esquerda para abrir jogo e beliscar a área.  Nando e André foram quase os mais certinhos sem grandes aventuras. Entretanto, Chico a sair da sua faixa direita nunca foi uma solução, mas este é o tipo de defesa que só rende mesmo se jogar solto a todo o cumprimento e colocar "centros" ao serviço do colectivo. Maleiro, por ingenuidade perdeu sentido da baliza.

Estas são apenas algumas notas que tiramos do jogo entre PUma, Tó Zé e J.Guilherme. Percebeu-se intenções, mas o talento que faltava não podia ser sempre colmatado pelo um individualismo. Nesta altura a equipa tinha de se proteger perante um adversário no papel mais fraco. Nos jogos, evitar partir-se quando se perde a bola. Prioridade: defender o melhor que sabe para, aos poucos, ir percebendo por onde pode crescer (jogo e cabeça).

quinta-feira, 5 de março de 2015

Para amantes do futebol Juvenil venho partilhar esta noticia

Sub-17 em Coimbra para regressar às vitórias

Dragões defrontam a Académica na sexta jornada da segunda fase do campeonato

​A ronda anterior da segunda fase do Campeonato Nacional de Juniores B reservou um sempre especial Padroense-FC Porto (2-2), naquele que foi o primeiro jogo que os Sub-17 portistas não conseguiram vencer nesta período da competição. Agora, com a Académica no horizonte (sábado, 17h00), Rui Pires e Diogo Queirós não escondem o objectivo primordial para a deslocação a Coimbra: voltar a conquistar os três pontos.

“Sabemos aquilo que nos espera, até porque no jogo da primeira volta sentimos muitas dificuldades, apesar de termos vencido. A Académica é uma equipa bem organizada, que se fecha muito bem, mas estamos preparados e acredito que vamos saber contornar essa situação. Ficámos desiludidos por não termos conseguido vencer o último jogo e queremos dar uma boa resposta, sabendo que teremos uma tarefa complicada pela frente. Vai ser um jogo difícil, mas só pensamos na vitória”, afirmou Rui Pires, médio e capitão dos Dragões, ao Porto Canal e www.fcporto.pt, perspectivando a partida frente ao actual quinto classificado da zona Norte, com apenas três pontos. Os azuis e brancos lideram com 13, mais três do que o Nacional, segundo.

Diogo Queirós, defesa da equipa comandada por Bino, também lamentou o empate na jornada anterior, mas mostrou-se convicto de que o FC Porto retomará o caminho dos triunfos. “Frente ao Padroense, tivemos um jogo muito difícil e exigente, que não terminou com o resultado que queríamos. Segue-se a Académica, que tem uma boa equipa, e nunca é fácil jogar em Coimbra. Esperamos um adversário motivado, mas nós também estamos e vamos com tudo para vencer. A equipa está melhor, não só em termos de jogo, mas também no que diz respeito à união entre todos, por isso acredito que vamos regressar já às vitórias”, declarou.

O jogo entre Académica e FC Porto, a contar para a sexta jornada da segunda fase do Campeonato Nacional de Juniores B, disputa-se este sábado, às 17h00, no sintético da Academia da Académica, em Coimbra.

 http://www.fcporto.pt/pt/noticias