Os Brancos perceberam sempre os melhores caminhos em cada 60 minuto para a sua estratégia. Porém os Pretos raramente detectaram as estradas mais indicadas para os seus jogadores. Ver aquele que é hoje o seu jogador mais perigoso (mais motivado e melhor fisicamente), André, a jogar quando a equipa mais precisava de marcar para virar o jogo, colocado a mais de 8 metros da baliza adversária, foi o mais forte indício dessa falta de entendimento do que o seu jogo (a equipa) necessitava. É pacifico dizer que, em condições normais, a casa táctica ideal de André é hoje a de Trinco, mas no momento e nas circunstâncias em que jogo e equipa caíram nas ultimas jornadas, só o seu adiantamento para avançado-ponta de lança permitiria resgatar a sua melhor dinâmica táctica, recuperar a motivação e driblar a questão física. Sem esse elemento, o processo ofensivo da equipa (comprometido por lesões, Ismaiel, e quebras físicas, Luis) caiu num poço sem fundo até aparecer demasiado tarde um esboço de jogo. Os remates fora da area nunca surgiram, já sendo um sintoma. Foi em cima dessas bases que, com outra percepção das necessidades e capacidades actuais da sua equipa e transformações de jogadores (Tó Zé, Gabi) nas diversas posições, os Brancos montaram a sua estratégia. Sem ilusões de superioridade o trio, versus triângulo Gabi-Tó- Guilherme revela grande potencial. Apenas com convicção da realidade sem João em campo nos inicios, Bruno preencheu a defesa com Quim de regresso.
Ao mesmo tempo, surgia o trio em dueto, solo, de médios-ofensivos surpresas, rápidos e truculentos como intrusos no campo Preto. Uma afirmação de maior personalidade estratégica. Quando os Pretos, a perderem apáticos, de jogo desta vez demasiado lento, quis reagir, tinha na cabeça o plano indicado, mas não tinha em campo as pernas para o fazer. Pior, nem sequer os tinha nas melhores posições. Até que o Trio-maravilhoso foi desarticulado por uma susbtituição - João por Tó Zé. Neste cenário um jogador em recuperação/ensaio limita o sistema táctico preso por uma corda no sector…defensivo.
Sem sombra de pecado, os Brancos com a serenidade cantada pelo Bruno no decorrer da partida passeava no pavilhão Açãnense numa altura em que já tinha o jogo… quase ganho (6-4). Saiu da cantilena de Bruno um canhão vindo de outro mundo sem defesa possível. Era um jogo sem força para ganhar embora Pretos recuperaram por desleixe defensivo, e por mérito, deixando tremer as redes de Quim. Pretos que desta vez iniciaram em ritmo muito lento e acabaram por acelerar tarde demais!
E, por isso, uma equipa consegue qualidade futebolística no decorrer do jogo.... mas relembramos sempre que nos acinzentados existe fase de depressão... e o resultado alterou-se sempre com diferença minima no final (6X5).
Próximo jogo já neste domingo 15 para disputar 1º jogo de torneio na Cordinhã.
Esperamos ambiente amigavel e um grupo cheio de motivação. Os "comandantes" - Orientadores serão , (de consenso no banco de substituições) o Loto (1), Luis (2)e João (3). Todos os outros serão piões numa táctica desenhada por eles :)
Encontro domingo as 18h15 em frente a casa do Ruizinho !!!..
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixa aqui a tua Mensagem