O CANTINHO FUTSAL

Futsalquinta é o Blog dos Futsalistas de Ançã onde o jogo da tua equipa pode virar notícia e ser debatido por todos. Aqui tu podes comentar os principais resultados dos jogos futsal que são disputados no Pavilhão de Ançã, e a actuação do teu Team.

Nós da Equipe Blog-Futsalista iremos pensar e escrever artigos, comentar e mediar debates sobre as principais noticias do nosso Futebol . Nada disto fará sentido sem a tua participação e os teus comentários, portanto, marca + golos, envia notícias para o nosso blog e faz as tuas jornadas da quinta-feira virarem notícia.

Tabela Classificativa --/01/2015

Posição

Equipa

P

J

V

E

D

G.M

G.S

Tendência

1

PRETOS

"Morcegos"


3


1


1



10

6

Positiva

2

VERDES

"Cobras"


0

1




1

6

10

Negativa

sexta-feira, 23 de abril de 2010

O que garantiu a vitória aos Brancos foi uma explosão da equipa em momento de quebra dos Pretos

Como fica diferente o futebol sempre que a bola anda perto de quem melhor o entende. Antecipar a jogada, lendo o espaço e decidir a acção no mesmo instante foi o que aconteceu com a equipa Branca perante uns Pretos que mesmo assim deram luta até ao minuto 78',5".  Quando  jogadores destes aparecem num jogo em que o bater do coração da equipa se ouvia desde S. Bento, é como colocar um pacemaker na frequência táctico-cardíaca de todo o quinteto. Nessa atmosfera, a aparição de Rui, J.Guilherme, André e  João, sempre sensíveis a ler espaços, tocaram o sistema nervoso da equipa Preta. Com o atrevimento discreto que desenhavam todas as suas jogadas, descobriram por onde furar  linha defensiva Preta. Depois disso, a bola chegava ao sítio eleito, a mensagem de bom futebol cumpriu o seu destino. É assim tão simples!

Um Jogo onde também coexistiu guerreiros, como Ismaiel, outra forma de ansiedade, a de estar em todo o lado. Às vezes, vendo-o o jogar, penso que a única coisa que o pode impedir de se tornar mesmo num dos melhores defesas/atacantes do "planeta Ançã" é ele, no jogo, não se satisfazer em ser apenas isso. Quer ser muito mais, subir no terreno, levar a bola, atacar e nisso, muitas vezes, perde o seu ponto de origem. Falta -lhe ainda, sempre uma bússola que lhe indica, veloz, o caminho de regresso... e mesmo assim consegue também arrastar o resto da equipa, incapaz de reagir. Zé Grande nada pode fazer contra misseis teleguiados de longa distância... numa noite para esquecer.

Os Brancos venceram ontem os Pretos, no Pavilhão Ançãnense, por 8X5 , mas esteve a perder, por 4-2, quase 40 minutos.
Uma falha  num lance de bola (1 golo sofrido) e falta de estiramento do pé esquerdo para o segundo sofrido ( J.Guilherme) explicam a desvantagem dos Brancos  no primeiro quarto de hora, perante um adversário que é uma equipa de "Guerreiros", perante a qual não se pode cometer erros sob pena de se pagar um preço alto.
Decorriam dezassete minutos de jogo quando André,  fintou Zé Grande  à entrada da área, após remate certeiro de Rui que exibiu um grande jogo de futebol nesta jornada . De seguida João imprimiu também sua marca num forte remate que fez tremer as redes da baliza.
Os Brancos viram os Pretos a introduzir a bola pela terceira vez na baliza de Puma, noutro lance de bola , aos 19 minutos, magistralmente comandado por Gabi, levando Flavio a marcar.  O quarto golo dos Pretos foi precedido de um falhanço de André , num lance de contra ataque, só com Puma pela frente, impotente ao golo sofrido.

Aos 21, 25, e 30 minutos, os Brancos criaram boas oportunidades para empatar, mas falharam na finalização - André e J. Guilherme, por duas vezes, João (que parou a bola tocada pela mão de Ismail, quando já se encontrava em vantagem sozinho frente a Z. Grande = loucura pura  !!) . Os Brancos deixavam sucessivos avisos!!... mas os Pretos ficaram a frente do marcador (até aos 5X5).
O jogo ficou marcado pela explosão física e táctica dos Brancos, aos 40 minutos, que deixou os Pretos a jogarem com uma linha defensiva demasiada aberta.
Quem se mostrou cauteloso e conservador no seu jogo foi J.Guilherme, que se movimentou na equipa progressivamente, e passar do  minuto 30, ajudou a  restabelecer o resultado, e fazer explodir 3 golos a Z. Grande que ainda pelo caminho se queixou dos "tomatoides" que encolheram. Os Brancos preencheram prudentemente os espaços defensivos ao inibir a progressão dos Pretos, e souberam atacar com cautela para pressionar / rematar e defenderem-se dos contra ataques. 

O caudal ofensivo dos Pretos foi quebrando gradualmente, Miguel não conseguiu refrescar o meio campo trocando lugar de Ismaiel, desgastado, por falta de ritmo certamente...assinalada ainda pela falta de frescura física de Gabi (que quebrou) e apatia de Flavio (sem soluções). 

Para alguns, os Pretos sentiram notoriamente a falta do substituto Jason, pelo seu rigor defensivo.
Mesmo sentindo a falta de um substituto para oxigenar a equipa, os Pretos criaram lances na primeira parte suficientes para chegar aos 5X5, mas  numa fase de menor confiança, já bem percetível no final do jogo o desentendimento reflectiu falta nas marcações dos jogadores Brancos que estavam bem mais frescos!!
Passou para a frente das Vitorias os Brancos com um ponto de vantagem.

Ausentes: Luis (B), Loto (B), Rui (P), Dinis (P) -  "iniciante "

Lesionados: Paulo (em via de ser operado), e Jorge





 
 
 

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Descontentamento e beneficio da duvida numa noite branca e bem regada

J. Guilherme considerou importante mandar SMS para o Pavilhão-Ançã para avaliarem o piso em noite de muita chuva/trovoada enquanto a responsável pela gestão do Pavilhão deu benefício da dúvida e disse que uma equipa  esta a jogar mas que "existem gotas de agua e é preciso limpar de vez em quando" .

Em declarações após divulgação por SMS, o guarda redes dos Pretos foi cuidadoso em relação à opção a escolher, sublinhando que não tinha possibilidades em comparecer por falta de apoio ás suas crianças e não arriscava sair com elas de casa por causa do mau tempo que se fazia sentir na Vila de Ançã.  "não tenho ningue´m para assegurar os miúdos..... Dinis também será difícil esta noite.... .

Para Ismaiel (de regresso), Luis, Dinis(futura aquisição?!), Ruizinho e Flavio  o mais indicado na actual situação do temporal teria sido "ir jogar com a certeza dos 10 " embora os 4 primeiros citados já estavam inibidos por falta de condição física ou de compromisso profissional ou de Jet Lag. De fora J. Guilherme lesionado.

O actual Tesoureiro optou por sentir a opinião de todos: "A situação do Pavilhão e mau tempo gerou duvidas" nalguns jogadores. A responsabilidade [da escolha] é do Tesoureiro??!!. O Tesoureiro escolheu, perante chuva de SMS .... "está escolhido… para a semana a mais". Isto porque justificou-se com um acumulado de factores: muitos faltaram na passada jornada, muitos ausentes nesta semana, 4 elementos vinham de fora (risco!!), muita chuva o dia inteiro + trovoada e informação do Pavilhão....quando ainda não parava de chover arriscando um piso mais escorregadiço... ou não???

"Temos Pavilhão [Miguel] , já jogamos em pior estado". "Vai te lixar, o Pavilhão está bom...[Loto] " descontentamento numa avaliação registada perto do quarto de hora do inicio do nosso jogo.  Não há motivos para não acreditar nos nossos colegas.... teremos então que antecipar melhor na próxima vez e o Aviso ser feito por outro que não seja o actual Tesoureiro. 

 Na pagina principal do Blog, favor votar para aquisição ou não de mais um jogador - Dinis. Poderá substituir o nosso caro Paulo (lesão prolongada). Dinis é mais um tropa ; media idade 40 ; jogador fut 11 ; jogador selecção militar ; temperamento calmo ; .... (a descobrir)

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Noite de desilusão para os poucos que compareceram e para os Benfiquistas

Gabriel Alves, outro brilhante e típico comentário: "Um passe para uma zona de ninguém, onde realmente não estava ninguém!" 
 
Anedotas de Calinadas do Futebol!... para rir um pouco já que só éramos 9 jogadeiras conseguindo ter ainda um lesionado (J. Guilherme) numa brincadeira que acabou com um resultado que não conta para a classificação. A Jornada passada também ela fica sem efeito....  igualdade de vitoria para ambas as equipas. 

Presentes: Puma, Z Gde, André, Rui P., J. Guilherme, Gabi, Miguel, Flavio, Dinis (convidado)
Lesionado : J. Guilherme (30') - micro-ruptura


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Sabiam....

Estiramento dos músculos posteriores da coxa (Marcelo Luiz de Souza) - 

Muito se discute sobre o termo correto: distensão ou estiramento? Aqueles que defendem o termo estiramento justificam que a distensão é uma propriedade natural do músculo e que estiramento refere-se propriamente à lesão, ou seja, o fato de as fibras musculares terem sidas estiradas e posteriormente rompidas por um esforço produzido. Distensão é encontrado em livros de referência na fisioterapia e ortopedia e em alguns artigos técnicos. Aprofundaremos tais questionamentos, escolhendo falar das lesões em rupturas das fibras musculares por estiramento, utilizando assim a denominação actual sem desconsiderar o termo distensão. 

Sendo assim, o estiramento muscular do grupamento posterior da coxa (isquiotibiais) é comum na prática do desporto. São assim denominados, pois têm sua origem muscular no ísquio (ilíaco) e a inserção na tíbia. Os isquiotibiais são: Bíceps da coxa, semitendinoso e semimembranoso. Estes cruzam duas articulações: quadril e joelho, daí sua complexidade, pois a capacidade dos isquiostibiais e do quadríceps em produzirem força conjunta é grande e dependendo da posição do joelho ou quadril pode produzir grande stress ao músculo. Estudos indicam a junção músculo-tendão como o principal local da lesão, porém qualquer ponto ao longo do músculo é susceptível à lesão.
CLASSIFICAÇÂO
Estiramento de grau I
Algumas fibras musculares ou tendíneas são estiradas ou rompidas. O movimento activo produz certa sensibilidade e dor. O movimento é doloroso, mas, em geral, é possível a amplitude de movimento total (poucas fibras são estiradas ou rompidas).O paciente queixa-se de sensibilidade dolorosa nos músculos posteriores da coxa, mínimo de edema e dor à palpação são previstos. Este paciente apresenta ciclo normal da marcha. A amplitude na flexão do quadril é normal. A flexão resistida do joelho e a extensão do quadril com o joelho estendido são, em geral indolor ou produzem sensação de tensão razoável.
Estiramento de grau II
Um número moderado de fibras são estiradas ou rompidas. A contracção activa do músculo é extremamente dolorosa. Em geral, há uma depressão palpável no ventre muscular. Pode-se ouvir um “estalido”. Presença de edema devido à hemorragia capilar. A palpação produz dor de moderada à forte. Observa ciclo anormal da marcha e o paciente não consegue tocar o calcanhar no solo. Limitação funcional para flexionar o quadril e o joelho. O paciente tende a deambular com os joelhos flexionados. Apresenta também enfraquecimento para flexão e extensão resistida.
Estiramento de grau III
Estiramento grau III: Rompimento total das fibras musculares. Perda total de movimento. A dor é intensa no início, mas diminui com rapidez, devido à completa separação das fibras nervosas. Paciente relata ter ouvido um “estalido”. Este paciente é incapaz de deambular sem muletas. Apresenta força moderada na extensão resistida do quadril com o joelho flexionado, devido ao glúteo máximo. A resistência geralmente provoca dor.
MECANISMO DE LESÃO
Algumas teorias indicam a possibilidade de os isquiotibiais virem a sofrer estiramento, dentre os quais, destaco: Desequilíbrio com o quadríceps, fadiga, postura na corrida, discrepância de comprimento de membros inferiores, diminuição da amplitude de movimento, desequilíbrio entre os músculos isquiotibiais medial e lateral, porém é a contracção rápida e explosiva, que fundamentalmente, proporciona o surgimento da lesão. Estudos apontam ainda, para o fato de que o semitendinoso, o semimembranoso e a cabeça longa do bíceps femoral serem inervados pelo ramo tibial do nervo ciático, enquanto a cabeça curta do bíceps da coxa é inervada pelo ramo fibular do nervo ciático. Isto é de fundamental importância e faz da cabeça curta do bíceps um músculo completamente distinto dos demais.
Vemos também que os estiramentos do semimembranoso e do semitendinoso podem ocorrer durante a desaceleração da corrida, enquanto os estiramentos da parte lateral inferior do bíceps da coxa ocorrem no desprendimento do pé ou de impulso da corrida.
TRATAMENTO
Após tratamento inicial na fase aguda da lesão, com gelo, repouso, elevação, uso de antiinflamatórios, ultra-som pulsátil, TENS e laser, inicia-se a recuperação do movimento activo, com carga que não produza dor. Alternar exercício em cadeia cinética aberta para exercício multiarticular em cadeia fechada, com 30s de repouso mostrou facilitar a rápida recuperação e retorno antecipado à actividade. Observar, a inclusão dos exercícios de alongamentos, fundamentais na recuperação da lesão. O alongamento deve ser seguido pelos exercícios indolores de fortalecimento, na seguinte sequência: joelho de estendido para flexionado para os estiramentos médios ou altos do semimembranoso e do semitendinoso, e de flexionado para estendido, para os estiramentos do bíceps inferior e lateral. Após a fase inicial, utilizamos, calor para aumentar a vasodilatação na área lesionada, facilitando o aporte de nutrientes, células de defesa e fibroblastos (para o processo de cicatrização). Com isso, pode-se usar: ultra-som contínuo, compressas quentes e até mesmo Ondas curtas (se a área for muito extensa), associando sempre aos exercícios de fortalecimento e condicionamento.
A evolução do tratamento deve obedecer a uma avaliação diária da dor, amplitude do movimento, força muscular e a sensação subjectiva do paciente. Procura-se sempre que possível intercalar as sessões de fortalecimento com as de condicionamento aeróbico, seguidos pelas actividades de alongamentos. Lembrar-se de incluir também os exercícios isométricos (sem movimento, só a contracção do músculo), do quadríceps e dos isquiotibiais (posteriores de coxa), utilizando carga adequada ao paciente e à fase da lesão. Pode-se utilizar também, modalidades elétricas que produza contrações musculares, para estimular a amplitude do movimento e, conseqüentemente, diminuir a dor e o espasmo muscular. Sobre os exercícios de fortalecimento, entendo que estes devem priorizar os músculos envolvidos na lesão: isquiotibiais, sem deixar de se preocupar com os antagonistas: quadríceps, e os estabilizadores laterais e mediais: adutores, abdutores e rotadores.
À medida que o tratamento avança, incluir os exercícios de propriocepção: refere-se à percepção consciente e inconsciente do posicionamento articular. Dentre os proprioceptores destacamos: os mecanorreceptores articulares: corpúsculo de Pacini, corpúsculos de Meissner e terminações nervosas livres. Estes estão localizados nas articulações e são responsáveis por fornecerem informações proprioceptivas quanto ao posicionamento articular. Verifica-se, também, os mecanorreceptores tenomusculares: os fusos musculares, presentes nos músculos que detectam alterações no comprimento e na velocidade do músculo. Os órgãos tendinosos de Golgi (OTG), localizados no tendão e na junção tendão-músculo, detectam o nível de tensão muscular. Ao menor sinal, protegem a unidade músculo-tendão quanto ao excesso de tensão que podem provocar danos. Estes proprioceptores é que levam informação da periferia para o córtex cerebral, produzindo resposta eferente motora de: alívio da dor, controle de movimento, resposta funcional eficaz, etc. Incluir exercícios de: estabilização dinâmica, requer a antecipação e a reacção às cargas articulares, obtém-se colocando a articulação em situações vulneráveis, nas quais o equilíbrio dinâmico é estabelecido em situações controladas. Os exercícios de equilíbrio (giroplano, cama elástica, pedalinho, balancinho, caixa de areia etc.) e os exercícios pliométricos (saltos com obstáculos e em profundidade), são bastante adequados.
Após esta seqüência, utilizar os exercícios de recuperação funcional que têm como objetivo retornar o atleta ao nível de atividade antes da lesão, restaurando a estabilidade funcional e dos padrões de movimentos específicos para o desporto, minimizando o risco de nova lesão. Devem induzir “perturbações” articulares inesperadas, deslocamentos laterais, saltos, saltitos, deslocamentos frontais e de costas, exercícios com bola, chutes, arremessos, etc. O paciente com estiramento grau I pode continuar suas atividades normais, mas sendo observado para não agravar a lesão e adotando procedimentos fisioterapeuticos. O paciente com estiramento grau II requer 5 a 21 dias de recuperação e nas lesões grau III de 3 a 12 semanas. Em todos os casos, a alta do paciente será determinada se os exercícios pliométricos e as atividades funcionais forem realizadas sem dor. 
Fisioterapia On-line

quarta-feira, 7 de abril de 2010

No futebol não existe nenhuma “pedra filosofal” táctica. Mudam os jogadores, muda-se a vontade da equipa.

Jornada não comentada por falta de cronistas.... J. Guilherme ausente assim que Luis, Loto e Gabi.
Mudaram os jogadores e mudaram a vontade da equipa perdendo certamente a sua identificação. Os que vestiram de Preto ganharam por 7X6 aos que vestiram de Branco mas.... será um resultado a tomar em conta na disputa do titulo? Para sermos imparciais fica a disposição um inquérito no Blog para responderem (basta clicar em Votar e escolher opção - não é preciso registar-se!).

Também a disposição dos futsalistas da Quinta outro inquérito a preencher sem falta para sabermos se teremos ou não jogo na proxima 5ª feira, dia de Liverpool-Benfica.

Contamos convosco!!