Banho de agua fria aqueceu Brancos com 9X5 Pretos

Jogo no Pavilhão Ançãnense na passada jornada com 2 estrelas de peso fora das 4 linhas por compromissos inadiáveis. Falou-se de duas transferências mundiais... numa reunião a porta fechada em Coimbra. Pois, Quim e J. Guilherme esperaram pelas condições oferecidas. A negociação prolongou-se para além das 00h30 com compromisso de uma nova mola (porta) e uns sensores de alta segurança.  Ficou marcado nova reunião para agendar. Quanto aos Pretos jogaram por igual. Até aqui nada de especial, não fosse este resultado explicado por um banho de água fria.... para Pretos!
Tudo aconteceu nesta jornada, não pela entrada do capitão João mas...por um elemento que incêndio os Pretos - Emanuel- o esperado. Foi accionado e bloqueou o fornecimento automático de água quente dos Pretos, pelo que  foram obrigados a tomar um banho pouco agradável.
9X5 foi o resultado que arrefeceu ânimos ao ponto de solicitar nova reestruturação nos acinzentados. Esta uma proposta na mesa: trocar Tó Zé (formado nos Brancos) por Ruizinho ; ou seja um médio centro-atacante por um coxo-médio-defesa. Isto, porque no regresso das 2 estrelas... o cenário ficaria ainda mais escuro. Quem tem mais a dizer são os apontados e perceber se mais alguém tem outras sugestões.
O blogue fica a V. disposição !

Em vesperas de festas de S. Sebastião Pretos abusaram nos chouriços. 7X6

O jogo tem outros chouriços, mas, nos tempos tácticos que correm, o contra-ataque é quase como uma porta-secreta para fugir a um jogo dito tacticamente equilibrado. Na passada jornada foi, um bom exemplo, disso, quando, na segunda parte, face à subida do bloco Branco, o processo de contra-ataque Preto descobriu a chave ideal para abrir essa porta-secreta com a condução chouriçada desde trás. Bastava recuperar a bola, mesmo em posições recuadas, ter um passe longo de transição lenta.... e depois ter um jogador Preto por perto, cansado e estatico da ação precedente para milagrosamente ficar com um ressalto e marcar golo. O 7X6 nos últimos 20 segundos!

Quando o jogo tem esse alimento-acelerador,  o contra-ataque desperta num ápice e fica alerta à transição lenta dada por jogadores…lentos mas com eficácia de 200% dos Pretos. Na maior parte das vezes, as equipas mais do que temer a equipa adversária, temem o que ela pode vir a conseguir fazer. Foi o que os Pretos, sem qualquer sintoma dessa transformação, sentiu e, por isso, não mexeu em nada.  

 

Mas, para perceber, os Brancos construíram  espaço. Um espaço que, mais do que conquistado, é dado pela…outra equipa (no momento de perda-recuperação da bola).  Com isso, Flavio e J.Guilherme recuaram uns metros (surgindo Gabi ou Tó Zé). Melhorou a construção de jogo, que em vez de ser feito por um central (era João) passou para dois avançados (J.G. e Flavio). Todos empenhar-se mas não tiveram acesso aos mesmo menu dos Pretos.

 

A questão, porém, coloca-se em relação ao jogo que escolheu para essa mudança: frente a um adversário que tem um início de construção muito forte vindo com 2 vitorias importantes, com Luis, Miguel e um soberbo guardião Zé Grande. Ora, ao abdicar da pressão média nesse jogo, deixaram-se  pressionar mais tarde após uma pontuação fragilizada mas avançada. Acabaram pela lógica da dinâmica do jogo por deixarem-se alcançar …recuando inevitavelmente. Ou seja, os Brancos acabaram por assumir o controlo do jogo por inteiro,  a fazer o mesmo papel de antes (pressionar, e encontrar portas de remate) só que fê-lo encontrando 2 elementos inquebraveis: os postos que tanto foram castigados e o Grande guardião ZG. Os metros suficientes para os Pretos ganharem o meio-campo nos momentos-chave do jogo. Por estes espaços, território onde mora o melhor posto de controlo do jogo, andou a tal porta-secreta do contra-ataque, que em dia de preparação as festas de S. Sebastião o melhor plano de fuga foi o chouriço frente a baliza bem guardado por Quim que pouco podia fazer.... Mas a final, o chouriço também se come e com isto os Pretos arrecadam mais 3 pontos e passam a frente da tabela classificativa.

PRETOS PENSARAM MELHOR E INVERTERAM A TENDÊNCIA COM UM 9x3

Nesta passada jornada dominaram os que pensaram mais depressa. Estou a falar daquele tipo de jogadores ........ ritmo diferente em termos de leitura e com a qualidade ................................. bola, nos fazer soltar logo...................................bem jogado”. Não penso em fintas, ......................................................... jogo e colocam outros jogadores em situações .............................................................................................baliza adversária Branca..... pois, sim, osPretos  superaram o "bem jogado".

Dá gosto durante o jogo quando, ............................................................................................. Vejo André, a forma como pega na bola e faz um passe espontaneo sem inventar, e fico com a sensação que o seu futebol podia viver feliz só com isso... mas só por muitas-vezes torna-se a complicar a "coisa".  Por isso, há também outros jogadores que surpreendem pela sua movimentação como Miguel que esteve bem fisicamente e potente, sem ter ficado pendurado a frente. Loto é um jogador estruturalmente lento de pernas, a correr mas a sua finta curta mata qualquer Preto. Penso muitas vezes o que poderia ter sido se fosse um pouco mais rápido. Talvez por isso, não encaixou no futebol Preto. A sua pressa em campo é, no entanto, outra. Pressa (rapidez) de pensar o jogo e defende. Por fim André esteve mais em contenção devido  a sua lesão na função de distribuir o jogo e escapar das faltas de J.G, preenchendo estruturalmente o espaço.

 

Os Brancos tiveram, porém, outras formas de pisar o retangulo de Ançã nesta partida. João, Gabi, Tó Zé, J.G, Marco (novo recém), jogadores com urgência em resolver as coisas sempre que a bola ou 1 Preto lhes aparecessem por perto. Não quiseram perder muito tempo com grandes pensamentos no jogo... açaõ vulgar nos Brancos e pouca constitência. O instinto da técnica em cada jogada que entrava e, quase sempre, procuravam desenhar sozinhos. Às vezes pareciam, no jogo da equipa, um efeito sem…causa.  Com ela pretendo falar que muitas vezes correram ao encontro da bola antes de combinar com a equipa. O mais intrigante, porém, é que podiam quase ganhar-se jogos assim... mas só a vezes. Tudo começou quando o meio-campo deixou de ser um lugar de passagem, para se converter num «acampamento estático» permanente da maioria dos jogadores... e que levou o guardião Quim  a pagar a fava consumida dos Reis.

 

Quim, mais uma vez saiu exageradamente  para não querer ser levado ao colo para o banco.... desta vez sentiu-se o bobo da festa e com isso fez uma despedida inesperada.... teria sido ela premeditada ??? ... esperamos que não nos desilude. Zé Grande que já passou por esse papel, foi Grande e grande na mente também, por isso é que faz dele um guardião de exeção.

 

9X3 foi um resultado "bem-justo" dando troco a quem cantou antes do inicio da partida. 

BRANCOS PENSARAM BOM FUTEBOL COM UM 12x4

Nesta passada jornada dominaram os que pensaram mais depressa. Estou a falar daquele tipo de jogadores que parecem marcar um ritmo diferente em termos de leitura e com a qualidade de após um toque seu na bola, nos fazer soltar logo, naturalmente, a expressão “bem jogado”. Não penso em fintas, penso em passes que abrem clareiras no jogo e colocam outros jogadores em situações privilegiadas (com espaço vazio na sua frente) para ameaçar a baliza adversária Preta..... pois, sim, os Brancos superaram o "bem jogado".

Dá gosto durante o jogo quando, de repente, nos encontramos com jogadores inteligentes. Vejo Gabi, a forma como pega na bola e faz um passe espontaneo sem inventar, e fico com a sensação que o seu futebol podia viver feliz só com isso... mas só por muitas-vezes torna-se a complicar a "coisa".  Por isso, há também outros jogadores que surpreendem pela sua movimentação como João que esteve bem fisicamente e potente, sem ter ficado pendurado a frente. Tó Zé é um jogador estruturalmente lento de pernas, a correr mas a sua finta curta mata qualquer Preto. Penso muitas vezes o que poderia ter sido se fosse um pouco mais rápido. Talvez por isso, não encaixou no futebol Branco. A sua pressa em campo é, no entanto, outra. Pressa (rapidez) de pensar o jogo e defende. J.Guilherme esteve mais em contenção devido ainda a sua lesão na função de distribuir o jogo e escapar das faltas de André-o-militar, preenchendo estruturalmente o espaço.

 

Os Pretos tiveram, porém, outras formas de pisar o retangulo de Ançã nesta partida. Luis, Miguel, Loto, André, Marco (novo recém), jogadores com urgência em resolver as coisas sempre que a bola ou 1 Branco lhes aparecessem por perto. Não quiseram perder muito tempo com grandes pensamentos no jogo... açaõ invulgar nos Pretos. O instinto da técnica em cada jogada que entrava e, quase sempre, procuravam desenhar sozinhos. Às vezes pareciam, no jogo da equipa, um efeito sem…causa.  Com ela pretendo falar que muitas vezes correram ao encontro da bola antes de combinar com a equipa. O mais intrigante, porém, é que podiam quase ganhar-se jogos assim... mas só a vezes. Tudo começou quando o meio-campo deixou de ser um lugar de passagem, para se converter num «acampamento estático» permanente da maioria dos jogadores... e que levou o guardião Zé Grande a pagar a fava antecipada dos Reis. Quim, por sua vez voou exageradamente no ultimo segundo para ser levado ao colo para o banco.... queria ele ser Rainha ??

 

12X4 foi um resultado "in-justo" podendo ter havido um quadro mais escuro para os Pretos. 

Uma "garrafa" na chaminé e um resultado apertado 5X5

Está claro: o duelo pelo título vai ser um longo derby  jogado no mesmo relvado. Vendo as duas equipas, ambas poderosas a atacar, uma forma de perceber qual o principal candidato é detectar qual…defende melhor. Estará aqui a chave do título: ganha quem tiver a melhor defesa. No papel, os Pretos tem a melhor dupla de centrais (Loto-Luis/André). A dupla dos Brancos (João-Tó Zé ou J.G) é menos personalizada e mais lenta/desorganizada. As lesões, porém, têm retirado muitas vezes dos jogos a dupla com J.Guilherme. A segurança do sector ressente-se disso.

 

Nas laterais, gosto de ver também André na direita dos Brancos, dobra muito bem quase como terceiro central. Na esquerda-centro, Miguel, de São Bento mais forte a atacar do que a defender. Mas, o processo defensivo não é só questão de defesas mas também da dupla de médios à sua frente. Nesse espaço, os Pretos tem uma dupla mais forte: Luis-André Miguel. Os Brancos tem uma referência maior a marcar e sair, Tó Zé, mas o seu acompanhante varia muito (J.Guilherme soberbo no passe, João operário, Gabi puxa sempre para o centro-interior). Na baliza, Zé Grande e Quim equivalem-se.

Qual equipa defende melhor? Com André-Luis a jogar, os Pretos. Sem eles, vendo a complementaridade com rotinas de Loto-André (apoiados por Ruizinho).

 

A cor Branca ameaça ser a  força da Liga esta época. Espera-se 2 novas aquisições : Emanuel Preto, e Marco Preto. Marco poderá equilibrar tacticamente o sistema  da defesa com João. Principal questão: a posição de João, com outros atores  acaba num flanco, a direita, longe do centro onde joga melhor?  Em qualquer opção, porém, com Tó Zé a voar pela ala esquerda, o mais natural seria ver, na direita, os raids serpenteados de Gabi.

 

A ver vamos, quando sabemos que esta jornada ficou com um empate rígido de  5X5 onde ambas as equipas falharam frente a baliza.... e que qualquer uma podia ter saído com 3 pontos.

Confraternização obrigatório no final da partida comemorando anos de J.Guilherme e final do ano civil 2011. O empate foi o resultado mais justo .....