Dá gosto durante o jogo quando, de repente, nos encontramos com jogadores inteligentes. Vejo Gabi, a forma como pega na bola e faz um passe espontaneo sem inventar, e fico com a sensação que o seu futebol podia viver feliz só com isso... mas só por muitas-vezes torna-se a complicar a "coisa". Por isso, há também outros jogadores que surpreendem pela sua movimentação como João que esteve bem fisicamente e potente, sem ter ficado pendurado a frente. Tó Zé é um jogador estruturalmente lento de pernas, a correr mas a sua finta curta mata qualquer Preto. Penso muitas vezes o que poderia ter sido se fosse um pouco mais rápido. Talvez por isso, não encaixou no futebol Branco. A sua pressa em campo é, no entanto, outra. Pressa (rapidez) de pensar o jogo e defende. J.Guilherme esteve mais em contenção devido ainda a sua lesão na função de distribuir o jogo e escapar das faltas de André-o-militar, preenchendo estruturalmente o espaço.
Os Pretos tiveram, porém, outras formas de pisar o retangulo de Ançã nesta partida. Luis, Miguel, Loto, André, Marco (novo recém), jogadores com urgência em resolver as coisas sempre que a bola ou 1 Branco lhes aparecessem por perto. Não quiseram perder muito tempo com grandes pensamentos no jogo... açaõ invulgar nos Pretos. O instinto da técnica em cada jogada que entrava e, quase sempre, procuravam desenhar sozinhos. Às vezes pareciam, no jogo da equipa, um efeito sem…causa. Com ela pretendo falar que muitas vezes correram ao encontro da bola antes de combinar com a equipa. O mais intrigante, porém, é que podiam quase ganhar-se jogos assim... mas só a vezes. Tudo começou quando o meio-campo deixou de ser um lugar de passagem, para se converter num «acampamento estático» permanente da maioria dos jogadores... e que levou o guardião Zé Grande a pagar a fava antecipada dos Reis. Quim, por sua vez voou exageradamente no ultimo segundo para ser levado ao colo para o banco.... queria ele ser Rainha ??
adsadas
ResponderExcluirQuero apenas dizer que este jogo não reflete de forma alguma a verdadeira qualidade das equipas, nomeadamente a equipa Preta que esteve tão somente irreconhecivel. Aquilo que tem feito melhor nos últimos jogos, defender e pensar o jogo de trás para a frente não foi consguido nesta jornada.
ResponderExcluirPara que haja espaço é preciso criá-lo por que a missão do adversário é limitá-lo.
Não tenho dúvida que este foi um caso único e que no próximo encontro já com o Marco a melhorar de forma, seremos novamente "aquela máquina..."
Abraço,
Lotto
.... quero desde já corrigir que o Marco foi emprestado a uma equipa de tamancos. De nenhuma maneira podem de novo traumatizar o rapaz :)
ResponderExcluirJ.G.
Boas
ResponderExcluirSó quero dizer, que embora esteja num pique de forma invejavel e único nos cinzentos, jogou-se muito mal nos pretos (os brancos jogaram aquilo que deixamos jogar, o normal, embora o filho do Zé Baristo estivesse daqueles dias que até de costas no meio campo marcava de calcanhar). Defendemos mal e o ataque foi o normal, marcou-se e falhou-se. Para mim, a difrença foi lá atrás, deixou-se jogar e defendemos pouco.
Esta é a minha opinião, na próxima 5ªf, vai ser diferente de certeza (só o meu pique forma é que vai manter-se).
Um abraço
André Vaz
Esqueçi-me duma coisa.
ResponderExcluirÓ Zé eu é que militar, mas tenho o pé direito inchado dum toque, depois sou eu que dou porrada.
Agora são os dois pés que me estão a doer.
deixa-la, enquanto puderes sempre participar na 3ª parte... não precisas dos pés para nada :)
ResponderExcluirJ.G