Pretos sem argumentos foram arrumandos 3X6

A equipa Preta antes do jogo prepara-se para viver com problemas. De formas e silhuetas diferentes. Os problemas que com o seu jogo pretendeu causar no seu adversário não teve muitos argumentos. Existe, porém, uma segunda categoria de problemas que escapa a esta lógica do jogo especifico a frente. É quando tem de resolver os problemas da sua própria construção colectiva, sistema, intérpretes e seus posicionamentos, os Pretos arrumam a bola fora dos postes de Quim. Neste sentido, estamos perante um inicio de época cheia de dúvidas: Aguentarão os Pretos no mesmo nível sem André? Mas também já tiveram o David (substituto - em ensaio) na semana passada que entrou como trunfo e que não alterou a inevitável derrota.  Podemos ainda admitir a recuperação dos Pretos com uma transferência do Rui Padeiro, embora um puro médio sem poder de goleador ? Perante tantas dúvidas, o campeonato,  tornou-se um livro aberto impossível de tentar decifrar neste momento nos Pretos. Com poder defensivo carimbamos Loto, Chico, Ruizinho (?); a médio Luis e Miguel mais ofensivo a frente.  A primeira resposta aos seus novos problemas de construção foi Miguel passar a "9". A equipa tem de procurar a sua própria voz, e pensar o posicionamento. Falou-se de Rui Padeiro para solucionar mas....??  Se lhe pedirem o que não tem, nunca encontrarão o seu jogo ofensivo e perderão as convicções colectivas ofensiva. A não ser como crédito ofensivo apareça a contrabalançar com o talento de Emanuel (Branco), Gabi vestido de Preto ou J.Guilherme... ou ainda Tó Zé.  A necessidade de equilíbrio tático sente-se então ainda mais porque se está a falar de um ofensivo e esses momentos são quando ataca (e abandona o seu posto Branco o que não poderá ser consensual para o Capitão que não quer perder um filho).

 

Emanuel é o jogador que melhor se movimenta no quintento ~Branco, mas não é um jogador vaivém.   Mais do que Emanuel, os Brancos vivem (jogar) com «jogadores meramente terrenos», com um plano defensivo em bloco. Como «talentos desequilibradores» têm fases, como «jogadores tácticos» são uma garantia. Correm (jogam) com tanta naturalidade que parece isso nem lhes custar muito esforço. 

O jogo tem vários momentos. Os Brancos não tem de jogar de forma diferente, mas tem de cultivar a sua forma de atacar (momento de organização ofensiva). Percebeu-se isso quando na segunda parte  se via tantos espaços para contra-atacar (ou atacar em velocidade) e custava tanto à bola entrar  até à baliza... por mérito também de Puma.