O CANTINHO FUTSAL

Futsalquinta é o Blog dos Futsalistas de Ançã onde o jogo da tua equipa pode virar notícia e ser debatido por todos. Aqui tu podes comentar os principais resultados dos jogos futsal que são disputados no Pavilhão de Ançã, e a actuação do teu Team.

Nós da Equipe Blog-Futsalista iremos pensar e escrever artigos, comentar e mediar debates sobre as principais noticias do nosso Futebol . Nada disto fará sentido sem a tua participação e os teus comentários, portanto, marca + golos, envia notícias para o nosso blog e faz as tuas jornadas da quinta-feira virarem notícia.

Tabela Classificativa --/01/2015

Posição

Equipa

P

J

V

E

D

G.M

G.S

Tendência

1

PRETOS

"Morcegos"


3


1


1



10

6

Positiva

2

VERDES

"Cobras"


0

1




1

6

10

Negativa

sexta-feira, 29 de abril de 2011

IMPACTO PRETO MOTIVOU BRANCOS A GANHAREM 7X5

Nesta jornada os Brancos foram excelente na mesma na primeira parte, mas não foram eficazes na finalização. Bloquearam a construção dos Pretos nas duas partes, arriscando com uma defesa subida e um Puma ainda convalescente que permaneceu todo o jogo na baliza. Quando assim é, o risco é maior podendo sofrer em profundidade. Foi um risco que correram na primeira parte, mas só uma defesa assim permitiu recuperações no meio campo adversário para recuperar diferença pontual. Na segunda parte mudou a eficácia. A equipa continuou a roubar bolas, não mudou nada na forma de actuar, mas, claro, depois de marcar, o emocional pesa quando não se quer ver mais uma vez ser alcançado pelo resultado... para um nulo, isto é, no melhor dos casos!
Sobre a segunda parte: Os Brancos criaram um número importante de acções tendo um carácter ofensivo notório. Quem joga bem e dá sinais de vitalidade, acredita sempre que pode chegar ao golo e resultou,... após perderem 4X0. Houve uma capacidade de transcendência de João, Gabi, Bruno, J.Guilherme e de Tó Zé que resolveram a partida. Respeitaram muito o emocional e isso foi fundamental nos últimos 5 minutos. E, claro, é preciso lembrar que os Brancos cairam com os Pretos por larga vantagem na passada jornada. Pensar que está feito é um conceito errado. Foi um bom desafio de concentração e exigência do Team.

Quanto aos Pretos, a táctica inicial deu uma lição de frieza e pôs muito cedo a equipa a golear, numa defesa Branca completamente delineada. A crença goleadora instalou-se a partir do primeiro golo. Líderes na classificação, os jogadores de grande talento arrumaram chuteiras a pensarem que o jogo estava ganho. Como controlar a euforia dos jogadores com um 4X0, um guardião Zé Gde a defender tudo com tudo o que seja parte integrante do seu corpo e como não chegasse, fazia ainda apelo aos postes e trave da sua baliza. Pois ninguém fez apelo à calma deixando a defesa nua e apática. A excitação estava gerada à volta deste resultado, mas os Brancos não pararam mais marcando 7 golos seguidos, deixando Pretos a patinarem. Final do encontro 7X5 e Brancos a recuperar pontos.

terça-feira, 26 de abril de 2011

NATUREZA CALCULISTA PRETA VENCEU BRANCOS 7x4

Cada equipa tem a sua personalidade. Cada jogo tem a sua história nesta nova edição. Um dos maiores desafios para decifrar esta relação reside, muitas vezes, em detectar que influência tem o lado emocional no aspecto táctico do jogo (sua abordagem inicial e desenvolvimento durante os 60 minutos). Ou seja, qualquer das equipas, antes da táctica, tem um estado de espírito que alterna receio com a coragem, o medo com a esperança tentando desigualar os 2 primeiros empates e começar a abrir um fosse pontual. 
 
Nessa dimensão, a ideia que fica é que os Brancos entraram no jogo lutando contra uma equipa "parecida" perdida no ritmo de jogo inicial. Isto é, os Brancos montaram uma estratégia contra a sua própria natureza e que já lhe tinha dado volta a cabeça na passada jornada deixando o empate aparecer nos ultimos segundos.  Jogando emocionalmente com a vantagem de jogadores velozes/rapidos (Flavio, Gabi), procurou em vez da sua habitual vertigem defensiva, fazer um jogo pouco calculista, tentando atacar e atacar mais, mantendo a defesa incompleta a merces de Quim isolado e desapoiado. Enquanto o seu lado emocional esteve descontrolado, os Pretos souberam guardar as oportunidades até chegarem rapidamente a uma vantagem de 3 golos.
 
Nessa altura, todo o jogo (na mente e no rectangulo de jogo) mudou. A visão táctica dos Pretos fez estremecer a estratégia contranatura de ataque montada pelos Brancos. Quando ela abanou emocionalmente perdeu rigor de posicionamento. E ficou assim longos minutos! Até os Pretos chegarem ao 7-2! Neste contexto, a ideia que fica é que, nessa tal tentativa de prever os diferentes momentos por onde o jogo poderia passar, os Brancos não conceberam, em antecipação, um plano de reacção táctica para a possibilidade de uma reviravolta. 
 
É verdade que a força da mente conta muito em tudo na vida, mas no futebol, um jogo que parte em bases puramente emocionais como esta terceira jornada, acaba sempre na realidade fria durante 60 minutos, por ser decidido pela força da táctica. Nesse território, os Pretos e a máquina táctica-emocional (Loto, Luis, Ruizinho, André, Zé Gde) foram mais forte do que a Branca, presa desde o início a uma estratégia que foi contra a sua própria personalidade (de estrutura defensiva com pilares fortes como o João, Bruno, e Tó Zé) No fundo, um jogo que espelhou futebolisticamente a natureza dos calculistas.

sábado, 16 de abril de 2011

6 Pretos para 5 Brancos resultou num 6X6

Num jogo de 6 pretos para 5 brancos...

Mas que grandes jogatanas se estão a praticar à 5ª feira à noite no pavilhão do AFC...
Equipas extremamente equilibradas, já com um excelente andamento nesta fase da época e a dar passos muito largos na direcção de uma prática futebolistica de grande qualidade e ao nível de muito boas ligas de futsal profissional...

O jogo começa com um golo dos pretos, com os brancos a tentarem ainda encontrar as suas posições... mas eis que a reviravolta surge através de alguns golos sem resposta, por grandes jogadas de envolvimento dos brancos... o resultado estabilizou nos 6 a 2 para os brancos... até que o Bruno deu o estoiro por completo e "estacionou"... no sítio errado.
Tal permitiu que os pretos criassem muitas situações de vantagem de 3 para 2, ou muitas vezes de 4 para 2 e chegassem ao empate perto do fim...

Jogo acaba com o resultado de 6 a 6...

Minha versão de cada um:

- : Jogo à sua imagem, salvando mtas bombas de Bruno, Gabriel e João.
- Loto: Jogo de equilibrios tanto a defender como a atacar na parte final.
- André: Jogou mais na rectaguarda e foi eficaz.
- Ismael: Já se sabe como é (e foi...) e bombeou a baliza dos brancos no fim, e foi por ele que chegaram ao empate.
- Miguel: O jogou passou todo pelos seus pés.
- Ruizinho: O central distribuidor (de lenha também...)


- Quim: Mais um jogo à sua imagem, só não defendendo o que não dava mesmo...
- João: Passes curtos e longos certos, bombas e muito equilíbrio à frente e atrás.
- Gabriel: A chegar à forma, tive um jogo de grande desgaste, sujeito a dezenas de transições defensivas e atacantes consecutivas mas com capacidade de ainda fazer assitências, 2 golos e mandar umas bombas defendidas pelo Zé.
- TóZé: Já à alguns jogos a mostrar boa condição física, esteve bem, tendo só que treinar o remate e o último pique...
- Bruno: no melhor e no pior... foi eficaz no remate e a segurar os defesas lá atrás. Pior quando deu o estoiro cerca da meia hora de jogo... não conseguia acompanhar e parou junto ao guarda-redes adversário deixando a equipa descompensada, sem possibilidades de trocar elementos.

Mas fica para a história mais uma excelente exibição colectiva das duas equipas. 

 Ausentes: Luis (Preto) ; J.Guilherme (Branco)-lesionado e ainda fora na próxima jornada ; Puma (guardião)

Comentário de Gabriel

segunda-feira, 11 de abril de 2011

MELODIAS ACERTADAS COM 8x8

No caminho de uma nova Era do futsalquinta, definir o que é jogar bem não é uma missão esteticamente assim tão linear. As diferentes formas de vida que as 2 equipas adquirirem espelham sobretudo diferentes identidades. Mais ou menos atractivas, claro,  com a beleza do jogo pensado e amadurecido com os seus jogadores trintões e quarentões salpicado de vingtões.  Nos últimos jogos cresce a tese de que a qualidade de jogo dos acinzentados tem evoluído. É uma dedução fácil, pois temos verificado  o que custa ganhar e em muitos momentos do jogo parece bater-mos em muros defensivos quando a igualdade é a única saída . 
 
Reagindo a jornada passada : O entendimento de ópera futebolística procura o transfer de estilo musical onde a exuberância das prestações individuais e colectivas atingem cruzadas níveis de conhecimento musical-futebolistico (dos tenores às sopranos, da cenografia à actuação,...) que o comum do amador-playstationista não atinge... e é complicado entender  por esta forma porque nós também NÃO! Traduzindo isto para a movimentação de 10 jogadores com bola, todos eles esperam mais rock and roll, com uma melodia cativante.  Mas, de repente, surge André de um lado e João do outro (ex-companheiros) e pilares da actualidade . As suas explosões e, sobretudo, remates fulminantes de longe, rompem os três acordes através de um solo individual. E o mais curioso será verificar que são, talvez, os jogadores menos cativados no momento actual para ofensivas repetitivas. 
 
Por isso que, entende-se o resultado histórico na primeira mão acabar por 8X8, para quem se o futebol fosse um estilo de música seria jazz, a arte da improvisação. Os acinzentados são nesse sentido, jogadores de jazz neste futebol que amamos. A ambição máxima das  equipas foi proporcionar taco a taco um futebol de ataque tanto aberto atrás como a frente.  
 
E os outros: no fundo, revendo os 60", a esperança Branca reside que  a equipa  regenerou-se  com uma dinâmica futebolística a prova de chuva de golos.   Travou a diferença  com aquisição de Bruno que apesar  de ter bom posse de bola ainda esta e esteve atrelado (físicAMENTE -) a sua equipa, se não fosse o seu bom posicionamento em campo.  Gabi na negação da ópera, deu sinais de dominar MUITO BEM outros estilos musicais  por vezes orquestrado por João para melhorar o seu posiconamento. Tó Zé é sem duvida, a crescente sedução do tango que voltou a redimensionar a equipa, para manter a equipa (seu jogo, com e sem bola, a atacar ou defender) nas diferentes fases por que passam cada 60 minutos.
 
Dos Pretos, a importância dos tocadores de instrumentos nesta equipa garante a estética do seu futebol. Uma equipa que domina a arte da improvisação tendo tido a ausência de Ismaiel (veloz) e aquisição de dois novatos, Ruizinho e Loto que nunca tinham jogado nesta formação, tocaram melodias a beira da perfeição.  Os Pretos gostam de falar logo no colectivo, e o seu jogo  foi buscar logo outros sons de futebol: os duetos. Loto/Ruizinho, Luis/Miguel, André/Loto,... a redimensionar a improvisação de um coelho e de um lynx nos ataques, e orquestrando um solfejo com MARTELOS DUPLOS inibindo os adversários Brancos.
 
Poderia-se dizer que os Pretos  precisavam do seu jogador para resolver o ataque  (Ismaiel ausente) - (mas idem para os Brancos - que perderam J.Guilherme (lesionado) para algum tempo indeterminado.  Em qualquer situação ou cenário (Preto ou Branco) esqueçam a ópera! No futebol, quem ganha são sempre as equipas com mais ROCK E JAZZ... bastou olhar para as excelentes exibições dos Guardiões Puma, Zé Gde e QuiM  que dividiram os 16 golos.
 

sexta-feira, 1 de abril de 2011

ROTATIVIDADE TRAZ NOVO CAMPEONATO NA PROXIMA JORNADA

A partir de que momento se pode considerar duas equipas formadas após 3 ensaios? Como é um sentimento interior, volátil de jornada para jornada, essa avaliação cruza vários factores: físico, mental, táctico. Com várias respostas afirmativas chega-se ao conceito das equipas que já se tinham desgastadas e era momento de mudanças. Tudo factores colocados estas ultimas semanas no debate sobre o momento da equipa dos Brancos e dos Pretos envolvidas em duas frentes:
 
Ponto prévio:  questiona-se o estado físico e táctico no posicionamento em campo. Não se questiona a recuperação física. Nesse labirinto de gestão físico/táctica, a saída tem um nome: rotatividade. Trocar jogadores, dar-lhes tempo de adaptação, fintar o desgaste, evitar a rotina.
 
A questão é simples: onde podemos  mexer (trocar jogadores) sem que a dinâmica de um bom futebol não se ressinta (ou se ressinta menos)? Olhando para as actuais  titularidades, tendo em conta a posição de  todos os jogadores  os quintetos  defensivo-atacantes funcionaram as 7 maravilhas nesta jornada.
 
O quadro foi-se apertando: Brancos a necessitarem de 1 novo elemento que apareceu bem : Bruno... e menos bem Rui a experiência que ficou rapidamente asfixiado pelo alto ritmo futebolístico que não deverá ficar no quadro do futsalquinta. Os Pretos a partida avantajados no papel encontraram um cojunto Branco renovado e dinâmico.
 
Nesta fase, os 2 quintetos titulares estão claros:
Nos Brancos: a dupla João-Bruno defendiam cada vez melhor formando uma barreira difícil de atrevessar. Flavio-J.Guilherme atacavam a voar e a maior sensibilidade física de Tó Zé progredia. Tó Zé tanto atacava como descia como meio-pivot tendo cometido algumas falhas que certamente virão cada vez mais a serem limadas. Porém, Gabi ainda não foi desta que entrou bem na criação da nova era Branca. Por indisposição, desta vez abandonou o Pavilhão. 
 
Nos Pretos: André, diferente no cérebro, mas intenso no jogar, assegurava o motor da máquina. As coisas ficaram diferentes, quando ao seu lado, existe a mesma referência Luis, as roldanas alas/zonas interiores  continuaram a encaixar/rodar Miguel e Ismaiel. Um cérebro para 2 cabeças, com a criatividade de Luis a penetrar em terreno Branco e marcar o golo-solo sem inibição adversária, e Miguel na contenção/organização zonal. Mas nada fácil, quando em substituição tiveram que compensar o menor esforço de Rui, deixando surgir velozes ataques Brancos.  Surgiu limitações de Ismaiel em fim de percurso.
 
O ganho de dinâmica, empate (3X3) e seus efeitos (ponto final no ultimo campeonato) coloca a questão: Foi o momento certo? Olhando o grau de dificuldade teórica dos adversários neste novo ciclo de jogos, é indiscutível. O ponto de incidência da rotatividade (três jogos inteiros) é uma boa margem de manobra para ter mexido. 
   
Mais do que dois quintetos bem formados,  confrontados com os novos desafios de se manter vivo na nova classificação inicia-se na primeira semana de Abril.  Não existe a fórmula infalível de rotatividade, mas existem lógicas com maior ou menor sentido. Isto, porque sem esquecer as fabulosas exibições dos nossos 3 guardiões que rodaram de baliza em baliza. 
 
As brincadeiras acabaram agora deixando lugar ao novo campeonato que, em rigor, durará apenas…quatro  mêses... com muita intensidade.
 
A 3ª parte revelou o espírito acinzentado  festejando o aniversário de Puma e de Quim. PARABÉNS !!
 
Nota: foi imprescindível ter contratado novo elemento até porque as finanças não são as melhores. Flavio e Rui em formação não contribuem logicamente as despesas, assim como acontece com o nosso rico Puma. Actualmente pagamos 25 euros/semana ao pavilhão e éramos 11 a pagar = 110 euros/mês em caixa. Por ex. o mês de Março c/5 semanas dava um valor a debitar de 125 euros.... e "felizmente " só jogamos 4 vezes, pagando 100 euros e nada em caixa. 
No regresso esporádico de Flavio (Branco) e Ruizinho (Preto)  estes terão que pagar uma contribuição mínima. Falou-se em 2 euros mas penso que seria mais justo 5 euros (não por mês mas por jogos esporádicos ) para quem é titular nos acinzentados.