Cada equipa tem a sua personalidade. Cada jogo tem a sua história nesta nova edição. Um dos maiores desafios para decifrar esta relação reside, muitas vezes, em detectar que influência tem o lado emocional no aspecto táctico do jogo (sua abordagem inicial e desenvolvimento durante os 60 minutos). Ou seja, qualquer das equipas, antes da táctica, tem um estado de espírito que alterna receio com a coragem, o medo com a esperança tentando desigualar os 2 primeiros empates e começar a abrir um fosse pontual.
Nessa dimensão, a ideia que fica é que os Brancos entraram no jogo lutando contra uma equipa "parecida" perdida no ritmo de jogo inicial. Isto é, os Brancos montaram uma estratégia contra a sua própria natureza e que já lhe tinha dado volta a cabeça na passada jornada deixando o empate aparecer nos ultimos segundos. Jogando emocionalmente com a vantagem de jogadores velozes/rapidos (Flavio, Gabi), procurou em vez da sua habitual vertigem defensiva, fazer um jogo pouco calculista, tentando atacar e atacar mais, mantendo a defesa incompleta a merces de Quim isolado e desapoiado. Enquanto o seu lado emocional esteve descontrolado, os Pretos souberam guardar as oportunidades até chegarem rapidamente a uma vantagem de 3 golos.
Nessa altura, todo o jogo (na mente e no rectangulo de jogo) mudou. A visão táctica dos Pretos fez estremecer a estratégia contranatura de ataque montada pelos Brancos. Quando ela abanou emocionalmente perdeu rigor de posicionamento. E ficou assim longos minutos! Até os Pretos chegarem ao 7-2! Neste contexto, a ideia que fica é que, nessa tal tentativa de prever os diferentes momentos por onde o jogo poderia passar, os Brancos não conceberam, em antecipação, um plano de reacção táctica para a possibilidade de uma reviravolta.
É verdade que a força da mente conta muito em tudo na vida, mas no futebol, um jogo que parte em bases puramente emocionais como esta terceira jornada, acaba sempre na realidade fria durante 60 minutos, por ser decidido pela força da táctica. Nesse território, os Pretos e a máquina táctica-emocional (Loto, Luis, Ruizinho, André, Zé Gde) foram mais forte do que a Branca, presa desde o início a uma estratégia que foi contra a sua própria personalidade (de estrutura defensiva com pilares fortes como o João, Bruno, e Tó Zé) No fundo, um jogo que espelhou futebolisticamente a natureza dos calculistas.
A minha equipa tem asas a mais e miolos a menos! Concedem um empate quando estão a ganhar (o k os Pretos não fizeram nesta jornada, com cabeça bem assente), e abandonam defensa a Quim para voar longe e demorar em assentar os pés em terra firme:(
ResponderExcluirVamos lá reorganizar isto rapazes !!!
J.G.
Bem dito
ResponderExcluireste pessoal está inspirado, tem cá uma lábia.
Tou cá com um pique forma.
Quem serei eu???
A disposição dos Veteranos acinzentados o calendário de jogos assim como a constituição dos 2 grupos.
ResponderExcluirPara quem dificuldade na leitura nós somos o A4 com jogos no dia 7 de Maio, nos domingos 15 e 29 de Maio, e dia 5 de Junho as 18h00... Quem tem duvidas ???
Abraço