O CANTINHO FUTSAL

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Tabela Classificativa --/01/2015

Posição

Equipa

P

J

V

E

D

G.M

G.S

Tendência

1

PRETOS

"Morcegos"


3


1


1



10

6

Positiva

2

VERDES

"Cobras"


0

1




1

6

10

Negativa

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Brancos com pontaria para 12 X11 Pretos

Há jogadores que crescem com a equipa, há jogadores que fazem a equipa crescer e há jogadores que não vivem nestes dois mundos. Para colocar nomes próprios em uma destas definições, basta pegar no Team Branco. Respectivamente: Tó Zé / Marco (relógio que acompanha o tempo) Emanuel (arquitecto que marca o tempo) e J.Guilherme / João (o ponteiro que acompanha cada passagem do tempo). Com eles, a equipa cresce, estabiliza crescimento e, por fim, imagina-se a crescer ainda mais. Tudo com a bola nos pés ao mesmo tempo. 

Em contrapartida, com personalidade os Pretos desenham um modelo (e sistema) de jogo que faz o aproveitamento táctico perfeito quando o relógio esta certo. Em vez de pressionar alto, prefere baixar linhas para recuperar a bola quando a outra equipa sobe as suas e, após recuperada a posse, sair em transições rápidas (em geral através de um ou dois passes…rápidos mais longo  ou numa saída em posse veloz de Luis quando este recua). Depois, com atacantes que defendem, isto é, recuam para o meio-campo quando a equipa perde a bola (André já o fazia a época passada, Loto aprendeu a fazer). Com alas trabalhadores sem bola, o seu futebol de toque e passe pode respirar à vontade... mas neste jogo começaram a cadência ao ritmo de um relógio da loja dos chineses e descoordenaram-se falando mais do que jogando.
 
À sua frente, a mobilidade de Emanuel tem a sensibilidade de, seguindo a bola, aproximar-se sempre de onde a equipa mais precisa dele. Conduz desde trás em transição (dando profundidade central a um bloco médio-baixo) e encontra, depois, um colega que lhe respeita os movimentos de ruptura aparecendo golos majestosos de J.G..  E o curioso é ver como tudo isto acontece quase sempre em contra-ataque ou ataque rápido. Ou seja, o melhor Branco não é um quinteto de ataque continuado nem faz pressão alta. Apreendeu a esperar e sair (sobretudo após recuperações de bola ainda no meio-campo defensivo). Nesse contexto, o facto de ter Gabi por vezes a frente e por outras atrás redimensiona a equipa a partir de erros cometidos em zonas proibidas. Perdido nas fintas e no espaço-tempo, é um relógio que marca o tempo sem sintonia com os colegas. 
 
Os Brancos são candidatos que se assumem dentro do retangulo de cada jogo que passa. A equipa tem sempre boas respostas para dar durante 90 minutos. Entre os jogadores que crescem com ela e os que as fazem crescer, está a certeza que o que se começa a construir desde trás não é a equipa, mas sim o…jogo! Para isso, todos precisam de acordar seus relógios  e perceberem tacticamente o jogo construído.